RESUMO
Com os pés no chão das questões do presente, numa tentativa de respirar ares no/do contemporâneo, esse ensaio teórico propõe um entrelaçamento do conceito moreniano de realidade suplementar com o que Didi-Huberman aponta como força política da imaginação: fazer o real ferver com imagens, tocar o real com imagens, expandindo-o como o mais-realidade indicado por Moreno. Assim, intentamos cultivar uma experiência com o tempo, espreitando pequenos gestos de deriva subjetiva pela caminhada em direção àquilo que, no presente, não podemos viver e ser. Habitando a fronteira entre clínica e política, entre ciência e arte, aposta na imaginação como potência fabuladora de si e de mundos.
PALAVRAS-CHAVE
Imaginação; Clínica; Política; Subjetivação