Resumos
O presente artigo apresenta reflexões sobre o acompanhamento terapêutico com crianças e os desdobramentos possíveis em sua relação com a cidade, o espaço urbano, a psicanálise, a educação e a arte. A relação entre o acompanhamento terapêutico e a infância é articulada aos múltiplos campos da urbanidade, para além das redes singulares e sintomáticas que amarram as crianças a repetições automatizadas.
acompanhamento terapêutico; criança; psicanálise; arte; educação
The present article presents reflections on therapeutic accompaniment with children and its possible developments in their relationship with the city, the urban space, psychoanalysis, education and art. The relationship between therapeutic accompaniment and childhood is articulated with the multiple fields of urbanity, beyond the singular and symptomathic networks that attach children to automatizing repetitions.
therapeutic accompaniment; children; psychoanalysis; art; education
ARTIGOS
As crianças na cidade e o acompanhamento terapêutico
The children in the city and therapeutic accompaniment
Ana Marta Meira
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre/RS, Brasil
RESUMO
O presente artigo apresenta reflexões sobre o acompanhamento terapêutico com crianças e os desdobramentos possíveis em sua relação com a cidade, o espaço urbano, a psicanálise, a educação e a arte. A relação entre o acompanhamento terapêutico e a infância é articulada aos múltiplos campos da urbanidade, para além das redes singulares e sintomáticas que amarram as crianças a repetições automatizadas.
Palavras-chave: acompanhamento terapêutico; criança; psicanálise; arte; educação.
ABSTRACT
The present article presents reflections on therapeutic accompaniment with children and its possible developments in their relationship with the city, the urban space, psychoanalysis, education and art. The relationship between therapeutic accompaniment and childhood is articulated with the multiple fields of urbanity, beyond the singular and symptomathic networks that attach children to automatizing repetitions.
Keywords: therapeutic accompaniment; children; psychoanalysis; art; education.
O Acompanhamento Terapêutico convoca, em seu horizonte, à criação de novos espaços a transitar. Nesse campo, a reflexão sobre a infância nos leva a buscar referências sobre palavras, imagens, sons, brincadeiras, movimentos, vias possíveis a serem desenhadas pelas crianças em suas trajetórias pela cidade.
A relação entre o acompanhamento terapêutico e a criança se articula nos múltiplos campos da urbanidade, para além das redes singulares e sintomáticas que amarram as crianças a repetições automatizantes. Uma das metáforas possíveis sobre o acompanhamento com crianças no espaço da rua pode ser relacionada à expressão -nós a desatar. Desatar as crianças dos olhares que as mantém enlaçadas a controles que acontecem no espaço supostamente protegido de suas casas e também no espaço público.
Diante de crianças que não conseguem dar os próprios passos sem a busca da referência do outro, o acompanhante terapêutico tem o desafio de convocá-las a outros caminhos. Sem dirigi-los, possibilitando experiências a desdobrar. Sem a indiferença ou a ilusória neutralidade de entrar em um shopping como se fosse um ato do mesmo estatuto que entrar em um espaço cultural, transitar na rua ou brincar em uma praça, convocando a laços sociais coletivos.
O acompanhante terapêutico, em seu trabalho, encontra o desafio de se deixar mergulhar nos rumos do espaço urbano, em meio aos múltiplos contornos da cidade. Nesses caminhos, quando são realizados com as crianças, observamos que elas correm para acompanhar os rápidos passos dos adultos nos atravessamentos de avenidas, no ritmo frenético das ruas, na fluidez das calçadas, nas apressadas entradas e saídas de prédios.
A criança, com seus olhares curiosos de infância, não caminha velozmente. Está sempre olhando para o lado, para cima, para os detalhes. Seu corpo não acompanha a velocidade imposta pelo ritmo da rua. Quando a acompanhamos em sua temporalidade, o ritmo desacelera, torna-se vagaroso, quase em suspenso. Há pausas a cada passo, diante de singulares e diminutos traços: uma formiga, uma pedra, um brinquedo largado no chão, um buraco, uma poça de água, um movimento, um som, um olhar ou uma fala. Em outros momentos, torna-se veloz, descendo ladeiras, desafiando o tempo, disparando uma corrida sem fim, onde as ladeiras convocam ao movimento desenfreado.
É a criança que leva o acompanhante terapêutico na cidade, mostrando lugares invisíveis aos adultos, temporalidades em suspensão, espaços inesperados. Benjamin (1993) ilustra com sensibilidade essa posição infantil ao escrever sobre seus olhares de criança em Berlim. Olhares que diante de estátuas, monumentos, porões detinham-se nos pequenos detalhes, alturas, dimensões invisíveis para os adultos, e que retornavam em seus sonhos, invertendo a posição evocada, sendo, então, ele o foco de olhares desses seres e espaços vistos nas ruas da cidade.
Para que a criança possa realizar essas descobertas e experiências, o acompanhante terapêutico é levado a se desprender das amarras técnicas preconcebidas, do tempo controlado, dos roteiros previsíveis. Ocupa o lugar do não saber, considerando as múltiplas possibilidades que se desenham para além dos templos do consumo, rota fácil que automatiza.
Neste trabalho, rompem-se os mapas diagnósticos que marcam o sujeito, muitas vezes alienados na medicalização, sendo transfigurados no momento em que a subjetividade encontra novas referências e novos laços. No anonimato da metrópole, a história singular, inúmeras vezes amarrada a signos diagnósticos, dá lugar a novas imagens possíveis no encontro com o outro.
É na contramão dos ideais automatizados que a dupla via do acompanhante e do acompanhado percorre os meandros da cidade. O que o acompanhante terapêutico possibilita àquele que busca ensaiar passos para além de seus fantasmas/isolamentos? Acompanhar o fluxo dos apelos da cidade ao consumo, à perfeição, à posse de objetos, à velocidade, entrando apressadamente onde é chamado, nos mercados, nos shopping, ou, deslocando o espelho para novos horizontes, propor mapas que possam levar ao encontro com a cultura, com o coletivo da troca de palavras, de olhares, de histórias da cidade, com o inesperado no espaço público?
Olhares, gestos e palavras são tecidos em meio ao trânsito pela cidade, pelas livres associações próprias do flanar pelas ruas. O horizonte do acompanhante terapêutico pode ser comparado a uma bússola que perde o rumo, dando lugar a mapas que se desdobram ludicamente nos caminhos da cidade.
Os caminhos do acompanhante terapêutico com as crianças necessitam ser desdobrados, rompendo com o horizonte dos sintomas que as enclausuram no discurso científico que determina formas de ser.
A posição da criança diante do acompanhamento terapêutico pode ser tão diversa quanto são os caminhos que uma cidade oferece. Entre esses caminhos, há traços sem rumo ou repetição de caminhos usuais. Nesses instantes, a criança pode encontrar a possibilidade de romper com os automatismos da cidade ou de romper com o paradoxo que se revela no fato de que, ao mesmo tempo em que há a possibilidade da livre errância, de encontros inesperados, a cidade também oferece uma planificação que pode levar ao encontro de formas homogêneas, mercantilizadas, mapas previsíveis e controlados.
Ainfância convoca à imaginação, à transformação de coisas em brinquedos, de palavras em histórias, de olhares em convites, de gestos em imagens. Ruas se transformam em livros a serem lidos, habitantes se transformam em protagonistas de pequenas cenas e ensaios, como evoca Benjamin (1993), em Rua de Mão Única.
Benjamin (1993, p.18) escreve que as crianças "são inclinadas de modo especial a procurar todo e qualquer lugar de trabalho onde visivelmente transcorre a atividade sobre as coisas.". Na infância, elas fundam tessituras imaginárias, virando páginas em busca de novas histórias. Entre imagens e palavras, a cidade oferece às crianças mundos a descobrir, a apreender, para além do imediatismo a que são presas em seu cotidiano.
Pequenas palavras capturam as crianças, tecendo seu imaginário. Histórias e laços se constituem no anonimato que é referência de ser na metrópole. Espaço público, coletivo, a cidade resiste, em meio ao espaço urbano que desenha suas vias a partir de espelhos estrangeiros.
Rovati (2001) realizou extensas pesquisas sobre a cidade de Porto Alegre e os espelhos americanizados que se refletem em seu espaço urbano. Os shoppings, playgrounds, nomes de prédios são tecidos em torno desses ideais estrangeiros.
Mergulhar na cidade, em suas vielas, becos, ladeiras, calçadas, encontrando o outro em espaços desconhecidos, capturando gestos e palavras, possibilita à criança o desdobramento de seu universo imaginário, a constituição de laços sociais. Nesses ensaios, revelam-se imagens que remetem a histórias recalcadas, invisíveis. Sandra Pesavento (2001) revela, em sua obra, inúmeras cenas que a cidade apresenta, fazendo emergir memórias recalcadas.
As crianças são mestras em levantar o pano e buscar o encoberto, o não dito, o não sabido. É a partir desses traços perdidos na cidade, não registrados pelos adultos, que as crianças vão tecendo referências sobre o lugar que habitam. Para que esse trabalho próprio da infância se realize, é condição que o acompanhante terapêutico autorize as crianças a desvelarem seus passos, seus olhares, suas narrativas; que, literalmente, ele as acompanhe, desprendendo-se das amarras diagnósticas que prescrevem comportamentos.
Para mais além das novelas familiares de cada criança, a cidade oferece a profusão de lendas, mitos, histórias, que deslocam as narrativas singulares, impregnadas de queixas, para o coletivo, com possibilidades de compartilhamento, no momento em que o espaço público/político possibilita espaços de improviso e troca.
Giorgio Agamben (2002) se refere à infância como sendo uma experiência de apropriação da palavra. Podemos estender esse enunciado à apropriação da cidade que as crianças habitam.
Diante da prerrogativa, própria do discurso social, de que as crianças ocupem lugares de cidadania, transformar espaços públicos -coletivos -em locais que também abram portas à infância é um desafio na atualidade.
As crianças, quando paramos para escutálas e para intervir grupalmente, também revelam formações e laços individualizantes. Mas a convocação para que inventem, troquem, coletivizem suas produções se realiza quando se quebram os espelhos contemplativos.
Se considerarmos as culturas que povoam nosso país, encontraremos múltiplos espelhos de solidariedade, coletivismo e alegria. O discurso da miséria, da violência, do isolamento é campo que faz viver a mídia, envolvendo o imaginário sobre a cidade em um roteiro terrorífico, que leva muitas crianças a temerem andar pelas ruas.
Baptista (1999) apresenta passagens que desvelam personagens invisíveis, pequenas trocas, histórias, traços que emergem em meio à paisagem rotineira da cidade do Rio de Janeiro. Chnaiderman (2008) escreve sobre o louco de rua, testemunha da história da cidade, que encontra furtivamente o outro, no espaço em que olhares se entrecruzam de forma inesperada.
Um dos trabalhos a serem realizados pelos acompanhantes terapêuticos é o de desvelar a cidade em presença, para além das costumeiras proteções das telas cotidianas. A cidade que está do outro lado da porta da casa da criança desenha e oferece possibilidades que rompem com a suposição de que o mundo é terrorífico, com a dimensão paranoica comumente propagada no discurso social veiculado pela mídia.
Para experienciar o coletivo nos tecidos da cidade é importante criar espaços, eles não emergem sem o protagonismo, sem posições de desejo que inventem imagens e lugares possíveis para além do canto hipnótico do consumo.
A cidade das crianças
Diante do desafio de mergulhar na infância, em sua relação com a cidade, foi criado o projeto Cidade das Crianças, em Porto Alegre, que é parte da pesquisa de Doutorado na Pós-Graduação em Educação/ UFRGS -Olhares das crianças sobre a cidade de Porto Alegre -Infância contemporânea, psicanálise, educação e arte (Meira, 2011). O projeto Cidade das Crianças é realizado desde 2006 em espaços públicos e culturais da cidade de Porto Alegre, sendo aberto à participação de crianças de vários grupos sociais, na idade de 4 a 11 anos1 1 O projeto Cidade das Crianças foi realizado inicialmente na Casa de Cultura Mário Quintana (agosto de 2006 a junho de 2007), no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo (julho de 2007 a maio de 2013) e, atualmente, é realizado na Usina do Papel, desde maio de 2013. Participam da equipe interdisciplinar do projeto Ana Marta Meira, Adriana Ganzer, Júlia Parise, Carolina Zimmer Da Luz e Gabriela Bon. Atividades artísticas e lúdicas são realizadas semanalmente, tendo como horizonte os olhares das crianças sobre a cidade de Porto Alegre. .
O prazer evidenciado no encontro, em um espaço público, entre crianças de vários locais, posições e idades, diante da convocação a inventar, em meio a histórias, teatro de sombras, poesias, fotografias, passeios e visitas a locais históricos e eventos culturais da cidade, é marcante. O grupo se transfigura, alternase, revelando o tecido efêmero de uma cidade. Ao mesmo tempo, revela encontros inesperados, a riqueza da troca com o desconhecido, com o passante, com o errante. As crianças e seu espaço estão ali, acolhendo quem se permite parar, suspender o olhar, escutar as crianças, revisitar a própria infância diante das brincadeiras e diálogos que, naquele momento, desenham-se. A realização sistemática de atividades artísticas e lúdicas coletivas é o campo do trabalho realizado semanalmente, com a participação de uma equipe formada por psicólogos, psicanalistas e artistas, a partir de campos que dialogam entre si, nas artes visuais e cênicas, na música, na literatura, entre outras.
Entre encontros imprevistos que acontecem neste espaço, destaco o ocorrido com um jovem colombiano que ficou curioso diante da cena das crianças brincando e montando uma cidade com fios de cordão, entre outros objetos. Ele observava o movimento de longe, visitava outros espaços do centro cultural e retornava. Observou atentamente o trabalho das crianças e finalmente se sentou para assinar o livro de visitas que mantemos à disposição.
Aproximei-me curiosa diante de seu interesse. Um diálogo se inaugurou, no qual as crianças conversavam com o jovem colombiano sobre a cidade, fazendo intermináveis perguntas sobre a Colômbia, as crianças e as brincadeiras colombianas, a chuva, as montanhas, entre outros temas. Falavam sobre Porto Alegre, o Guaíba, o poeta Mário Quintana e leram para ele o poema O Mapa, de autoria desse poeta. Ele, por sua vez, falou de Rafael Pombo e Jairo Aníbal Niño, dois conhecidos poetas da Colômbia que escrevem para crianças, e relembrou um poema de sua infância, recitando-o sonoramente, de forma melódica.
As crianças escutaram atentamente o poema El Renacuajo Paseador, de Rafael Pombo, mas não o entenderam, pois o jovem o recitou em espanhol, acentuando o jogo de palavras. Mas, para elas não importava o conteúdo do dito transmitido e sim o melódico ato da transmissão da brincadeira com palavras expressa no poema. Era visível a alegria do jovem em revisitar sua infância, recitando um poema que o marcara quando criança, reencontrando as palavras à medida que as enunciava.
Ao final, o jovem leu, emocionado, um poema de sua autoria, que fala da saudade de sua terra, e as crianças comentaram novamente que não entenderam nada do que ele falou. Mas, um menino repete várias vezes: "Eu não entendi, mas ele falou criança! Criança, eu ouvi! Criança!". Talvez, essa escuta revele que criança, naquele momento, foi a palavra que circulou também na memória e experiência daquele jovem, que poderia ter sido apenas mais um passante.
No entanto, se escutarmos essas palavras de outro lugar, poderemos encontrar o regozijo por terem ouvido, sendo crianças, alguém que a elas se dirige e se autoriza a passar adiante traços de sua história e cultura. Tivemos, entre outras, a experiência de sermos apresentados à obra de dois poetas até então desconhecidos em nosso meio, por um jovem que foi convocado, pelas crianças, a ocupar um lugar de troca e transmissão. Antes de ir embora, duas meninas apresentaram a ele parlendas que costumavam cantar/ brincar, batendo com as mãos ludicamente. Nesse momento, infâncias se trocam. Ele se despediu e saiu sorrindo. Disse para as crianças que um dia voltaria. Ele ainda não voltou, mas na memória das crianças, frequentemente, é evocado quando buscam o caderno de poesias em que está registrado o poema do sapo passeador.
Lendo, posteriormente, sobre a obra de Jairo Aníbal Niño (2008, s.p.), dedicada em grande parte às crianças, encontramos este poema de sua autoria:
Usted
que es una persona adulta
-y por lo tanto-
sensata, madura, razonable,
con una gran experiencia
y que sabe muchas cosas,
¿qué quiere ser cuando sea niño?
A partir dessas experiências, podemos encontrar, em espaços públicos e culturais da cidade, trocas possíveis entre as crianças e a arte e a cultura, espaços subjetivantes, marcados por traços de cidadania, simbólicos por excelência.
Nota
Recebido em: 13/10/2009
Aceite em: 03/07/2010
Ana Marta Meira é Psicóloga, Psicanalista, Mestre em Psicologia Social e Institucional/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul /UFRGS (2004); Doutora em Educação/ Programa de Pós-Graduação em Educação / PPGEDU/ Universidade Federal do Rio Grande do Sul / UFRGS (2011); Integrante do Grupo de Pesquisa em Educação e Arte/GEARTE/Programa de Pós-Graduação em Educação/Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Professora Substituta no Departamento de Psicanálise e Psicopatologia/Instituto de Psicologia/ UFRGS (2004, 2005 e 2009). Coordenadora do projeto Cidade das Crianças. Endereço: Ramiro Barcelos 1954/conj. 604. Bairro Rio Branco. Porto Alegre/RS, Brasil. CEP 90035-002. E-mail: anamartameira@gmail.com
- Agamben, G. (2002). Enfance et Histoire - Destruction de l'expérience et origine de l'histoire. Paris : Ed. Payot et Rivages.
- Baptista, L. A. (1999). A cidade dos sábios. São Paulo: Summus.
- Benjamin, W. (1993). Rua de mão única. Obras Completas II São Paulo: Brasiliense.
- Chnaiderman, M. (2008). Escrituras urbanas. In A. M. Barbosa & L. Amaral (Orgs.), Interterritorialidade - Mídias, contextos e educação (pp. 113-133). São Paulo: SESC e SENAC.
- Meira, A. M. (2011). Olhares das crianças sobre a cidade de Porto Alegre. Infância contemporânea, psicanálise, educação e arte. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
- Niño, J. A. (2008). Usted Acesso em abril, 2008, em http://nagiko.tripod.com/janino.html#0
- Pesavento, S. J. (2001). Uma outra cidade. O mundo dos excluídos no final do século XIX São Paulo: Companhia Editora Nacional.
- Rovati, J. F. (2001). La modernité est ailleurs: ordre et progrès dans l'urbanisme d'Edvaldo Pereira Paiva (1911-1981). Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Urbanismo, Universidade de Paris VIII, Paris, França.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
08 Maio 2014 -
Data do Fascículo
2013
Histórico
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Recebido
13 Out 2009 -
Aceito
03 Jul 2010