Este artigo busca, a partir de uma perspectiva metodológica de Michel Foucault, traçar uma história arqueológica da Psicologia Social no Brasil. Deslocando-se de uma análise epistemológica que se pergunta sobre a cientificidade e a validade ou verdade de pressupostos, conceitos e técnicas aplicados no campo, a reflexão aqui empreendida coloca em questão seus movimentos e tendências históricas, os enfrentamentos e rupturas observáveis entre as diversas abordagens ali circulantes, bem como a emergência desta multiplicidade de objetos que se formam e se sucedem neste domínio de conhecimentos e práticas ao longo do século XX e neste início de século XXI.
arqueologia; história; psicologia social; Michel Foucault