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PORTA GIRATÓRIA NO ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES USUÁRIOS DE DROGAS: DESAFIOS E MANEJOS

PUERTA GIRATORIA EN LA ACOGIDA DE NIÑOS Y ADOLESCENTES CONSUMIDORES DE DROGAS: DESAFÍOS Y GESTIONES

Resumo

O estudo teve como objetivo descrever características relacionadas ao fenômeno da porta giratória em uma Unidade de Acolhimento infantojuvenil e analisar o modo como o serviço maneja este fenômeno. Foi realizado estudo de caso qualitativo com análise de: entrevistas semiestruturadas; observação participante com registro em caderno de campo; documentos e grupo focal. A partir da análise, foram construídos três temas: Vínculos rompidos: “Se a família não se cuidar a gente não consegue” (questões geracionais, vínculo familiar, adesão ao tratamento); Subfinanciamento: “Eles fazem milagre com os recursos que têm” (subfinanciamento estatal, preconceito e investimento privado); Políticas públicas: “Esse problema não é meu” (segmentação do cuidado, falta de apoio comunitário e informação/preparo das instituições). Esses pontos constituem entraves no tratamento de crianças e adolescentes usuários de drogas e remetem ao fenômeno da porta giratória.

Palavras-chave:
Estudo de caso; Drogas (uso); Tratamento; Crianças e adolescentes; Políticas públicas

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