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INTERAÇÃO SOCIAL COMO CONCEITO-CHAVE NA PSICOLOGIA SOCIAL DE JOSÉ RAMÓN TORREGROZA

LA INTERACCIÓN SOCIAL COMO CONCEPTO CLAVE EN LA PSICOLOGÍA SOCIAL DE JOSÉ RAMÓN TORREGROZA

SOCIAL INTERACTION AS A KEY CONCEPT IN JOSÉ RAMÓN TORREGROZA SOCIAL PSYCHOLOGY

Álvaro-Estramiana, J. L.. (Coord.). (2018). La Interacción Social. Escrito en homenaje a José Ramón Torregrosa . Madrid: Editorial CIS - Centro de Investigaciones Sociales. 395 p.

José Ramón Torregrosa Peris (1940-2016) é reconhecidamente o iniciador da Psicologia Social na Espanha, tendo exercido profunda influência em aspectos epistemológicos, teóricos, metodológicos e práticos de uma Psicologia Social Sociológica. Essa influência ultrapassou as fronteiras do território espanhol e se difundiu também para a América Latina, inclusive o Brasil.

A iniciativa de organização do livro é um exemplo raro de fidelidade e gratidão intelectual daqueles que usufruíram dos ensinamentos do querido e admirável José Ramón. O livroÁlvaro-Estramiana, J. L. (Coord.). (2018). La Interacción Social. Escrito en homenaje a José Ramón Torregrosa. Madrid: Editorial CIS - Centro de Investigaciones Sociales. de homenagem a Torregrosa foi organizado por José Luis Álvaro e encontra-se organizado em duas partes. Na primeira constam depoimentos pessoais e escritos de expoentes pesquisadores e colegas que tiveram o privilégio da convivência com José Ramón: Herbert Kelman, Colin Fraser, Josefina Zaiter, Tomás Ibáñez, Mikel Villarreal, Jokin Apalategi, Andrés Rodríguez, Luis de la Corte, Florencio Jiménez, José Luis García Molina, José Luis Rodríguez, Juan Díez Nicolás, Pepe Almaraz, Miguel Beltrán e Manuel González Chávez.

A segunda parte traz contribuições de ex-alunos e colegas que seguiram ou convergiram nos caminhos trilhados por José Ramón: Alicia Garrido, Amalio Blanco, Anastasio Ovejero, Blanca Lozano, Concepción Fernández, Eduardo Crespo, Esteban Agulló, Fernando Yzaguirre, Héctor Grad, Joelle Bergere, José Antonio Llosa, José Luis Álvaro, Juan García-García, Juan José Caballero, Luis de la Corte, Lupicinio Iñiguez, Modesto Escobar, Rafael González, Sagrario Ramírez, Silverio Agulló, Teresa González de la Fe e Vincent de Gaulejac.

A relevância de divulgar esse livro justifica-se pelas inúmeras contribuições de José Ramón para uma abordagem de Psicologia Social que muito influenciou pesquisadores brasileiros e latino-americanos. O leitor facilmente constatará a riqueza do conteúdo abordado no livro, que poderá ser usado como material histórico, bibliográfico e didático na formação de futuros psicólogos sociais brasileiros.

Kelman (Universidade e Harvard) inicia o livro mencionando a importância de José Ramón Torregrosa na “arquitetura” da Psicologia Social na Espanha. Elogia a sua erudição e sua capacidade ímpar de defesa de uma Psicologia Social Sociológica, cujo eixo de análise seria a interação e a ação humanas. Colin Fraser (Universidade de Cambridge) menciona que foram seus estudos interdisciplinares na Grã-Bretanha sobre os impactos sociais e psicológicos do desemprego, no início dos anos de 1980, que motivaram o convite de José Ramón a uma visita à Universidade Complutense de Madri. O começo de uma grande amizade e parceria. Josefina Zaiter (Universidad Autónoma de Santo Domingo), a seu turno, reconhece o papel central de José Ramón para a Psicologia Social que veio a realizar na América Latina. Ressalta a sabedoria, o pensamento crítico, a bondade e a abertura para a reflexão que possuía José Ramón, a ponto de romper com os limites temporais e espaciais da sala de aula. Thomas Ibañez, da Universidade Autónoma de Barcelona, destaca em seu depoimento a questão da crise da Psicologia Social, principalmente pela perda da relevância social, quando essa área de conhecimento abandonou o compromisso com a resolução de problemas sociais que havia inspirado os pioneiros. Ressalta ainda que sua maior identificação com José Ramón se deve à ênfase na dimensão social e histórica, frente ao reducionismo psicológico e biológico, e sua valorização do interacionismo simbólico. Mikel Villarreal e Jokin Apalategi da Universidade do País Vasco destacam as inúmeras qualidades de José Ramón, principalmente no que tange à defesa de suas convicções políticas, sociais e acadêmicas, e abertura dos psicólogos sociais para uma perspectiva interdisciplinar, reconhecendo também o seu pioneirismo na Psicologia Social na Espanha. Andrés Rodríguez, da Universidade de Granada, redige seu capítulo estabelecendo um diálogo imaginário com José Ramón, “esperando una contestación de otro lado”. Nesse imaginário diálogo apresenta uma crítica à cultura do êxito, da conquista e da excelência no trabalho, que veio a se transformar em uma cultura do controle, da agústia e do medo. Para Luis de la Corte Ibañez da Universidade Autônoma de Madri, a questão mais importante de todas as que interessavam a José Ramón foi a tensão entre o ser e o dever ser da Psicologia Social, ou seja, entre o que essa área do conhecimento vem fazendo e o que deveria fazer. Florencio Jiménez Burillo da Universidade Complutense de Madri dá destaque aos interesses científicos comuns que o uniam a José Ramón, como a filosofia da ciência e a sociologia do conhecimento. Menciona também sua discordância para com o posicionamento de José Ramón sobre o lugar do componente biopsicológico na Psicologia Social. José Luis García Molina, também da Universidade Complutense de Madri, destaca que sua afinidade com José Ramón ocorre por sua ênfase na dimensão histórica da Psicologia Social e na importância do compromisso com a práxis e a mudança social. José Luiz Rodríguez, igualmente da Universidade Complutense de Madri, elogia a abertura para o diálogo e o gosto pelo debate que cultivava José Ramón. Juan Díez Nicolás da Universidade Complutense de Madri faz referência a José Ramón como uma enciclopédia ambulante, além de sua excelente capacidade analítica. Afirma que ele o ajudou a compreender melhor a George Herbert Mead, a escola do interacionismo simbólico e a dialética hegeliana e marxista. Pepe Almaraz da Universidade Nacional de Educación a Distancia (UNED) mencionou que não havia assunto algum da Psicologia Social que fosse desconhecido a José Ramón, e essa erudição alimentava sua enorme capacidade discursiva e argumentativa, a favor de uma orientação marcadamente sociológica. Miguel Beltrán da Universidade Autônoma de Madri afirma que a complexidade da realidade social impõe um pluralismo cognitivo e teórico para compreendê-la e explicá-la. Encerrando a primeira parte do livro, Manuel González de Chávez, presidente da Fundação para a Investigação e Tratamento da Esquizofreina e outras Psicoses, apresenta um rico relato dos tempos que viveram juntos no Colégio Mayor José Antonio e das experiências compartilhadas.

A segunda parte do livro começa com o texto redigido por Esteban Agulló Tomás, José Antonio Llosa (Universidade de Oviedo) e Maria Silveria Agulló Tomás (Universidade Carlos III de Madri), “Trabajo indecente, contexto actual e implicaciones”. O capítulo aborda as consequências das transformações no trabalho assalariado na contemporaneidade e busca responder à pergunta se seria possível, na era da precariedade, um trabalho decente, uma das principais pautas da Organização Internacional do trabalho (OIT). A Plataforma Digital Interuniversitaria sobre o Futuro do Trabajo (https://iniciativaoitinteruniversitariafuturodeltrabajo.com/) deixa claro que os princípios fundamentais do trabalho decente não estão sendo cumpridos: criação de empregos, proteção social aos trabalhadores, defesa e sustentação dos direitos trabalhistas. Em sequência aparece o texto de Joelle Bergere Dezaphi, da Universidade Complutense de Madri, intitulado “Mirada transversal sobre la relación entre lenguas, religiones y poder desde una perspectiva multicontextual (América Latina, Unión del Magreb Árabe, Europa Mediterránea y Oriente Medio)”. O texto analisa essas relações do ponto de vista da interação social, levando em conta tanto as ações recíprocas de distintos fatores e conceitos associados à construção e às mudanças de identidades, crenças e ideologias quanto os comportamentos de grupos, comunidades e organizações.

O terceiro capítulo foi redigido por Amalio Blanco, da Universidade Autônoma de Madri, e intitula-se “Lo que Durkheim y Weber sabían el uno del otro (y no necesitaron hacer explícito)”. Destaca que um dos principais legados de José Ramón foi seu gosto pelos clássicos, para quem se devia conhecer antes de criticar. Cita Martín Baró quando afirma que para uma teoria ser progressista ou reacionária deve-se levar em conta não a sua origem, mas sua capacidade de explicar ou ocultar a realidade. Cita ainda Durkheim, para quem os fatos sociais são coisas, e Weber, que defendia que o conhecimento é fruto do complexo significado subjetivo dado à ação. Conclui que a realidade é justamente o caráter dual da sociedade em termos de facticidade objetiva e do significado subjetivo. O desafio é o de explicar como os significados subjetivos tornam-se um fato objetivo.

O capítulo quatro, escrito por Juan José Caballero Romero, da Universidade Complutense de Madri, intitula-se “Misión de la universidad según Ortega”, em que se analisa um artigo de José Ramón sobre o tema, publicado em 1985. Para Ortega, haveria três funções do ensino universitário: transmitir cultura, ensinar profissões, realizar investigações científicas e formar novos pesquisadores. A cultura, no entendimento de Ortega, seria um sistema de ideias e convicções sobre o mundo e a hierarquia de valores. A universidade deveria formar homens cultos, aqueles capazes de integrar e relacionar distintos saberes.

O quinto capítulo se dedica ao sentido histórico das Ciências Sociais. Luis de la Corte Ibáñez, da Universidade Autônoma de Madri, apoia-se em Ortega, para quem o estudo das determinações da condição corporal, biológica e psicológica do homem não deve desconsiderar que a vida humana é irredutível a tais dimensões naturais. O tempo é o elemento-chave para a interpretação dos fenômenos sociais. Como disse Marx, os seres humanos sempre irão atuar sob circunstâncias oriundas do passado.

Eduardo Crespo, da Universidade Complutense de Madri, dedica o sexto capítulo ao enfoque social das emoções. Usa a metáfora do giro afetivo para expressar a ideia de mudança de perspectiva de análise de um fenômeno. O giro espitemológico foi feito por Kant girando o problema do conhecimento do objeto a ser conhecido para os limites do sujeito conhecedor. O giro afetivo consiste em deslocar o enfoque do objeto (o que é emoção) para o epistêmico (o que é social das emoções). O primeiro dá conta do sujeito humano universal e o segundo o complementa, visto que as emoções passam a ser vistas como relacionadas à pertença a grupos e a posições sociais diferenciadas, incluindo a cultura (significados compartilhados).

No sétimo capítulo, intitulado “Tesauro de la autoidentidad”, Modesto Escobar, da Universidade de Salamanca, apresenta os fundamentos da construção de um tesauro para analisar as respostas ao TST (Twenty Statements Test). Trata-se de um instrumento em que se pede para serem propostas 20 afirmações em resposta à questão “quem sou eu”. O teste é usado para o estudo da autoidentidade na perspectiva do interacionismo simbólico, e José Ramón costumava usá-lo nas primeiras aulas de seus cursos. Para documentalistas e biblioteconomistas, tesauro é uma coleção estruturada de termos para analisar conteúdos da informação. O capítulo oferece ricos detalhes das categorias criadas para análise.

O oitavo capítulo foi redigido por Concepción Fernández Villanueva, da Universidade Complutense de Madri, e leva o título “De la interacción social a la subjetividad”. O texto dá destaque às dimensões sociais da subjetividade humana, presentes no processo de interação social. Sustenta-se principalmente na defesa da mente social e da simbologia na comunicação humana, analisando diversos aspectos da conduta moral e do processo de socialização.

O capítulo nono se refere ao “Desempleo y salud mental: aportaciones de la psicología social”. Escrito por Alicia Garrido Luque e José Luis Álvaro Estramiana, ambos da Universidade Complutense de Madri, o texto faz um histórico do desenvolvimento dos estudos sobre o desemprego e do interesse pelo impacto deste fenômeno na saúde mental. Evidências empíricas sustentam que as dificuldades econômicas seriam um dos principais preditores negativos da saúde mental dos desempregados, e que o apoio social atuaria como um importante atenuador do sofrimento mental. Fazem comentários críticos também quanto ao crescimento de estudos sobre a busca ativa de emprego e dos fatores que predizem o êxito laboral, coincidindo com o interesse por políticas relacionadas ao aumento da empregabilidade pessoal.

No capítulo 10, dedicado à “Sociología clínica y emancipación del sujeto”, Vincent de Gaulejac, da Universidade Paris VII, e Fernando de Yzaguirre, Universidade do Atlântico, fazem um apanhado histórico da articulação entre processos psicológicos e sociológicos. Apontam que a expressão sociologia clínica foi usada pela primeira vez em uma publicação de um médico cirurgião no final do século XIX, para se referir a médicos que discorriam sobre os males sociais. Fazem referência ainda aos escritos de Paulo Freire. A sociologia clínica oferece um olhar para a subjetividade, para entender de que maneira os fenômenos sociais se encontram imbricados com as experiências pessoais dos atores sociais. Por meio da sociologia clínica, a sociologia se aproximaria dos problemas cotidianos, procurando transformar essa realidade. Torregrosa é citado como um dos principais difusores da sociologia clínica na Espanha, papel exercido por Christiane G. Ferreira Nunes, professora do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasilia (UNB), no Brasil.

O capítulo 11, de Teresa González de la Fe, da Universidade da Laguna, é dedicado às origens e ao desenvolvimento do interacionismo simbólico. Apresenta o histórico do surgimento do interacionismo simbólico de Blumer e da teoria do condutismo social de G.H. Mead e de William Thomas. Para o último, a definição da situação é a unidade crítica na explicação da conduta social, o que levou à conhecida Proposição de Thomas, segundo a qual o que os homens definem como real, torna-se real em suas consequências. Segue adiante apresentando as ideias de Blumer, o máximo representante do interacionismo simbólico da Escola de Chicago. Para Blumer, a organização social apoia-se em seu caráter de contínua negociação com o entorno onde atuam e interagem os indivíduos. Finaliza o capítulo com uma análise crítica da fragmentação do interacionismo após a morte de Blumer na década de 1980.

No capítulo 12, Rafael González Fernández e Blanca Lozano Maneiro, ambos da Universidade Complutense de Madri, abordam a interação entre o médico e o paciente, e destacam a empatia e a comunicação esclarecedora e centrada no paciente como formas substitutivas do uso de medicamentos. Fazem menção ao papel das novas tecnologias na interação médico-paciente na atualidade, mas alertam que dados de 2016 do Observatório Nacional das Telecomunicaciones apontam que, apesar de as pessoas buscarem informação na internet, 50% não confiam nessa informação e somente uma minoria (14%) se baseia nesse tipo de informação para terem solucionados seus problemas de saúde.

No capítulo 13, Héctor Grad, da Universidade Autônoma de Madri, discorre sobre “Valores, tipo de nacionalismo e identidades nacional y cosmopolita: importancia relativa de los antecedentes de la ideología multicultural en sociedades complejas”. Dá destaque ao modelo de Schwartz na sistematização do estudo das relações entre valores e comportamento político. Em primeiro lugar, porque trouxe uma visão integradora das relações entre valores, crenças e comportamentos intergrupais. Em segundo, porque o modelo permitiu a formulação de hipóteses específicas a partir das motivações que subjacem distintas crenças e comportamentos intergrupais. Em síntese, o uso do modelo de Schwartz em estudos empíricos trouxe evidências para a relação entre identificação cosmopolita e os valores universalistas e de abertura para a mudança como forma de prevenção da xenofobia e apoio às políticas multiculturais.

As bases de uma Psicología Social vintage foi a proposta de Lupicinio Íñiguez-Rueda, da Universidade Autônoma de Barcelona, para o capítulo 14 do livro dedicado a José Ramón. Vintage, termo de origem francesa, é usado para se referir a coisas de outra época com características valiosas, únicas e de boa qualidade. Pode-se usá-lo também no sentido de algo que se faz no presente, mas com padrões e referências do passado. Nas palavras do autor: “A psicologia social vintage reconhece o patrimônio e a tradição da psicologia social em suas concepções e em suas práticas, mas também em suas características éticas e políticas, para desenhar uma prática da psicologia social contemporânea capaz de incorporar o antigo nos cenários sociais, políticos e científicos da atualidade, por seu valor, seu caráter genuíno e originalidade” (tradução livre).

O capítulo 15, “Epistemología y transformación social en José Ramón Torregrosa”, escrito por Anastasio Ovejero, da Universidade de Valladolid, situa os principais interesses de José Ramón em uma Psicologia Cultural, em que o significado é situado e simbólico. Defende que José Ramón conseguiu ser ao mesmo tempo um psicólogo social crítico e radical. Como crítico se uniu àqueles que eram contra a orientação teórico-metodológica da Psicologia Social dominante e, como radical, opôs-se a uma Psicologia Social a serviço do capitalismo e do status quo.

Por último, o capítulo 16 é dedicado ao “Nacionalismo, individualismo e identidad nacional”, e redigido por Sagrario Ramírez Dorado, da Universidade Complutense de Madri, e Juan García-García, da Universidade de Extremadura. Os autores mencionam que José Ramón dedicou muitas de suas reflexões ao estudo do nacionalismo. Para José Ramón, a Psicologia Social deve abordar a identidade nacional e o surgimento dos nacionalismos, desde uma perspectiva histórica, considerando ao mesmo tempo os mediadores cognitivos, atitudinais e comportamentais. Finalizam o capítulo citando alguns autores que afirmam que o nacionalimo é um manto sob o qual se pode esconder qualquer desumanização ou ainda camuflar desigualdades.

O livro se encerra apresentando a letra de uma canção de Ramón Pelegero, um dos amigos de juventude de José Ramón Torregrosa: Nosotros queríamos saber. Raimon, como é mais conhecido, é um cantor espanhol valenciano e um dos maiores expoentes do movimento histórico Nova Cançó.

Longe de esgotar a preciosidade dos conteúdos abordados no livro, nossa intenção foi apenas despertar a curiosidade e o interesse do leitor para com a obra. Trata-se de um livro que consegue unir de modo exitoso a história de um grande homem e estudioso ímpar da Psicologia Social na Espanha e os frutos das sementes que plantou naqueles que de um modo ou de outro beberam da fonte de sua erudição, espírito crítico, humanidade e força moral.

Referência

  • Álvaro-Estramiana, J. L. (Coord.). (2018). La Interacción Social. Escrito en homenaje a José Ramón Torregrosa Madrid: Editorial CIS - Centro de Investigaciones Sociales.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Nov 2021
  • Data do Fascículo
    2021

Histórico

  • Recebido
    12 Mar 2020
  • Aceito
    30 Mar 2020
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