RESUMO
Este artigo pretende demonstrar como, no pensamento de Rubem Alves, o conceito de esperança é central para a formação de uma teoria da religião. A nosso ver, a esperança se coloca entre a presença da ausência e a emigração mística, respondendo a uma falta ontológica no ser humano. A partir dessa caracterização, pretendemos dialogar com certa crítica feita a Alves a fim de identificar como a falta, que leva à esperança, não é necessariamente sinônimo de tristeza, mas de alegria na busca, a partir da ideia de mística. Pretendemos, com isso, contribuir para a discussão sobre uma teoria da religião em Rubem Alves.
PALAVRAS-CHAVE
Rubem Alves; Teoria da religião; Esperança