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Avaliação do medo em crianças brasileiras: a relevância no medo odontológico

O medo de dentista pode aumentar a duração do tratamento odontológico e produzir resultados aquém do esperado. As crianças exibem comportamentos de fuga ou esquiva que podem estar relacionadas à situação de tratamento odontológico. Este estudo investigou as principais fontes de medo, inclusive medo de dentista, em crianças, utilizando-se uma versão adaptada do FSSC-R. O instrumento foi aplicado a 549 crianças divididas em três grupos: G1 - crianças de escola particular; G2 - crianças de escola pública e; G3 - crianças de escola pública que foram avaliadas durante tratamento odontológico. Observaram-se escores mais elevados de medo para meninas, quando comparados a meninos. Considerando todos os grupos, a "injeção" foi o quinto estímulo de medo para G3, o oitavo para o G1 e o décimo quarto para o G2. Itens de relações familiares, como "discussão entre pais", "pais gritam com você" e "ouvindo meus pais discutindo", foram considerados geradores de medo, sugerindo que conflitos familiares podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos emocionais das crianças.

medo de dentista; odontopediatria; crianças; FSSC-R


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