Resumo
Foram analisadas concepções de mães e pais sobre alegria, tristeza, raiva, medo, orgulho e vergonha, bem como suas crenças quanto à importância da manifestação dessas emoções por crianças, além da articulação com perfis de autonomia, relação e autonomia-relacionada. Participaram 60 duplas mãe-pai de filhos com até três anos de idade. Aplicado o questionário sobre concepções parentais de emoções, a alegria foi considerada pela maioria dos participantes como manifestada por crianças na idade de seus filhos e importante (com motivação de caráter individual), mas a raiva, o orgulho e a vergonha foram mais consideradas para crianças maiores. Não houve divergência nas concepções e crenças entre mães e pais. O modelo de self autônomo-relacionado correlacionou-se positivamente com a importância que mães e pais atribuíram a todas as emoções estudadas.
Palavras-chave
emoções; desenvolvimento emocional; bebês; crenças (não religiosas); autonomia