O presente artigo tem como objetivo elaborar uma compreensão fenomenológica acerca da prática da prostituição, relacionando essa experiência à busca pelo sentido da vida. Com base nos conceitos empregados pela Logoterapia - a psicoterapia do sentido de vida -, elaborou-se uma reflexão teórica sobre as possíveis motivações e sentidos que têm as mulheres que se dedicam à prostituição. Dentre essas, as principais seriam, o meio de sobrevivência econômica, insatisfação com a família, busca por status social, entre outras. Esses pontos foram articulados com a concepção de homem para Viktor Emil Frankl, enquanto aquele ser que está em uma insaciável busca pelo sentido de vida. Esperou-se, com isso, lançar luzes sobre essa relação.
Sentido de vida; Prostituição; Fenomenologia; Logoterapia