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A atenção em Simone Weil

Attention in Simone Weil

L'attention chez Simone Weil

Resumos

O artigo trata da categoria da atenção à luz do pensamento de Simone Weil. Embora de natureza filosófica e inspirada em fontes bramanísticas, essa "doutrina da atenção" que deriva não só do pensamento mas da própria vida de sua autora apresenta interesse especial para a Psicologia.

Weil, Simone; Pensamento


This paper deals with the category of attention in the light of Simone Weil’s thought. This "doctrine of attention" derives not only from the thought but also from the author’s life. Although of a philosophic nature and inspired in bramanistic sources, it presents special interest to Psychology.

Weil, Simone; Thinking


L'article traite de la catégorie de l'attention à la lumière de la pensée de Simone Weil. Bien que de nature philosophique et inspirée par des sources brahmaniques, cette « doctrine de l'attention » qui provient non seulement de la pensée mais aussi de la propre vie de son auteur, présente un intérêt spécial pour la psychologie.

Weil, Simone; Pensée


A atenção em Simone Weil

Attention in Simone Weil

L'attention chez Simone Weil

Ecléa Bosi1 1 Endereço para correspondência: Instituto de Psicologia. Av. Prof. Mello Moraes, 1721, São Paulo, SP - CEP 05508-900. Endereço eletrônico: eclebosi@usp.br

Instituto de Psicologia - USP

RESUMO

O artigo trata da categoria da atenção à luz do pensamento de Simone Weil. Embora de natureza filosófica e inspirada em fontes bramanísticas, essa "doutrina da atenção" que deriva não só do pensamento mas da própria vida de sua autora apresenta interesse especial para a Psicologia.

Descritores: Weil, Simone. Pensamento.

ABSTRACT

This paper deals with the category of attention in the light of Simone Weil’s thought. This "doctrine of attention" derives not only from the thought but also from the author’s life. Although of a philosophic nature and inspired in bramanistic sources, it presents special interest to Psychology.

Index terms: Weil, Simone. Thinking.

RÉSUMÉ

L'article traite de la catégorie de l'attention à la lumière de la pensée de Simone Weil. Bien que de nature philosophique et inspirée par des sources brahmaniques, cette « doctrine de l'attention » qui provient non seulement de la pensée mais aussi de la propre vie de son auteur, présente un intérêt spécial pour la psychologie.

Mots-clés: Weil, Simone. Pensée.

Estas reflexões são apenas o que Stanislas Breton chamou de "exercícios de admiração" no seu ensaio "Simone Weil, a admirável".2 2 "C'est à sa divine violence que je dédie ces exercices d'admiration". Esprit, maio, 1995.

Simone Weil na escola escrevia mais devagar que os colegas: suas mãos eram inábeis e lentas apesar de seu esforço.

Essas mãos, pequenas demais, que inchavam facilmente, faziam-na incapaz de acompanhar as outras crianças da classe. Para aumentar seu sofrimento, ela convivia com um irmão genial, que aos 12 anos lia Platão em grego.3 3 André Weil, matemático de renome, lecionou nos Estados Unidos e também na Universidade de São Paulo. Foi um dos fundadores do grupo Bourbaki.

Sentindo-se inferior em tudo ao irmão ela confessa:

Eu lamentei, não a falta de sucessos exteriores, mas não poder esperar nenhum acesso a esse reino transcendente onde habita a verdade... Após meses de trevas interiores tive de repente e para sempre a certeza de que qualquer ser humano, mesmo se suas faculdades naturais forem quase nulas, penetrará nesse reino de verdade reservado ao gênio, somente porque ele deseja a verdade e faz perpetuamente um esforço de atenção para atingi-la. (Weil, 1950, p. 72)

Delineiam-se então no seu espírito de criança os contornos de uma doutrina da atenção.

O que significa atenção para Simone Weil?

O método para compreender os fenômenos seria: não tentar interpretá-los mas olhá-los até que jorre a luz. Em geral, método de exercer a inteligência que consiste em olhar. (...) A condição é que a atenção seja um olhar e não um apego. (p. 388)

Trata-se, nessa inteligência voltada para o bem, de uma percepção nova.

É bom ver uma criança acompanhar dia a dia o crescimento de uma planta em suas pequenas e contínuas mutações; ou o crescimento de um animalzinho. Não para ter noções de Botânica ou Zoologia, mas para sair de si mesmo, alegrar-se com uma vida que não é a sua. Observando, assim, a criança consegue transcender o ego e procura escutar e ver sinais da natureza e do outro.

A atenção traz consigo uma "liberdade para o objeto", como se ela cortasse as peias que nos prendem a nós mesmos. É um sair de si, que pela sua qualidade de doação se assemelha à prece. Walter Benjamin (1985, p. 159) escreveu:

Se Kafka não rezava, o que ignoramos, era capaz ao menos, como faculdade inalienavelmente sua, de praticar o que Malebranche chamava "a prece natural da alma" – a atenção. Como os santos em sua prece, Kafka incluía na sua atenção todas as criaturas.

Para Simone Weil a atenção é uma forma alta de generosidade. Todas as outras vantagens da instrução são secundárias comparadas ao exercício da atenção: é um bem em si independente de recompensa ou aquisição de informações. Os estudos são nada mais que uma ginástica da atenção, seja qual for seu conteúdo.

Ela nos convida a privar tudo o que chamamos de eu da luz da atenção e transferi-la para o que está fora de nós (movimento contrário ao de certa Psicologia que procura escavar os poços do ego na história individual).

Nesses exercícios de deprendimento e observação a atenção vai penetrar a ação de uma qualidade nova.

Simone Weil nos recomenda a que agucemos nossas faculdades para entregar-nos através do olhar e da escuta ao que é secreto, silencioso, quase invisível.

A operação do infinitamente pequeno é um paradoxo que nossa inteligência dificilmente alcança compreender. Mas a natureza multiplica exemplos desse paradoxo: um ponto num corpo sólido é infinitamente pequeno.

No entanto, em todo corpo há um ponto que, se for segurado, o corpo não cai, pois esse ponto é o centro da gravidade. No âmago dos fenômenos uma atenção contemplativa descobriria esse ponto.

* * *

Quando fixada num problema, a atenção pode tornar-se apenas um fenômeno de horror ao vazio. Para não perder o esforço já realizado, nos encarniçamos na caçada; ficamos, pela procura excessiva, dependentes do objeto do esforço.

Simone Weil aconselha a recuar diante do objeto que perseguimos: se quisermos arrancar a uva pelo cacho, os bagos vão cair no chão (Weil, 1996b, p. 386).

A atenção tem os dedos leves, escapa da lei da gravidade, é o contrário da certeza e da posse. Por isso, Simone afirmara em sua juventude descrente que os que não crêem estão mais perto da verdade dos que os que crêem. "Tudo é mentira".

Ela se refere à religião onde Deus serve para preencher e dar sentido aos vazios e diz: quando Deus se tornou tão cheio de significação para alguém quanto o tesouro para o avarento, "ele, pela operação da noite obscura, pode retirar-se, a fim de não ser amado como o tesouro pelo seu possuidor". (p. 25).

Nessa procura, não utilizar músculos, que nada tem a ver com a questão. Haverá algo mais inútil do que serrar os maxilares a propósito da virtude ou da poesia, da solução de um problema? Não será outra coisa a atenção? "O orgulho é esse enrijecimento. Falta graça (nos dois sentidos da palavra) ao orgulhoso" (p. 119).

Há esforços que têm o efeito contrário ao fim procurado. Outros são sempre úteis mesmo que não tenham êxito. Como distingui-los?

Simone crê que os primeiros são acompanhados por um esforço quase muscular de apreensão, pela negação mentirosa da miséria interior. E os últimos pela atenção continuamente concentrada na distância entre o que se é e o que se ama.

Esse recuo diante do objeto amado traduz a luta da contemplação contra o consumo, da civilização contra a barbárie.

Penso que a doutrina da atenção de Simone Weil está ligada por raízes profundas no que toca aos militantes do 3º mundo, ao trabalho manual, ao desprendimento de objetos inúteis, à não-possessão dos bens supérfluos.

Deixo aqui, apenas apontadas, essas três vertentes.

* * *

Lendo os diários de Simone, Alfredo Bosi (1993, pp. 84-86) analisa sua pedagogia do olhar que, no ato de exercer-se, toma o nome justo de atenção, e encontra nele quatro dimensões: a perseverança, o despojamento, o trabalho e a contradição.

I. A perseverança: A atenção deve enfrentar e vencer a angústia da pressa, ser lenta e pausada como o respirar da yoga.

Se o olho se detém na contemplação desinteressada do objeto, ele descobre seus múltiplos perfis e, no final do processo, recupera sua unidade em um nível mais complexo de percepção.

II. O despojamento: A atenção, sendo uma escolha, é também uma ascese: ao contrário do "não quero nem saber", tudo sacrifica para ver e saber. Ela se opõe ao desejo classificador: o olhar desapegado não quer se apropriar, rotular, seccionar. Ao invés de classificar, admira as transformações do Uno Todo.

III. O trabalho: A atenção é um olhar capaz de agir sobre a realidade. O olhar atento vive o trabalho da percepção, alcança compreender tanto as regularidades quanto os acidentes da matéria.

A reflexão sobre o trabalho na fábrica ocupa um lugar eminente nos diários de Simone Weil. Deixou em seus cadernos o desenho de peças de máquinas, pensou em seu funcionamento com relação ao sistema nervoso do operário. Queria que os operários vissem por dentro os meios e fins de seu labor quotidiano e da sociedade industrial. Preocupa-se ao mesmo tempo com geometria e política militante e nota que os teóricos da revolução nunca trabalharam numa fábrica.

IV. A contradição: O olhar atento se exerce no tempo, colhe as mudanças que sofrem homens e coisas, o processo que formou a aparência. Quem trabalha com as mãos refletindo sobre sua obra aprende que está lutando com forças em tensão, desafiando resistências da matéria. A percepção da contradição vem da praxis conjugada do corpo com a consciência. E o militante no correr dos anos amadurecendo, reconhece as tensões entre as classes e os grupos do poder que o sacrificam.

O autor conclui:

A unidade primeira de corpo, alma e mundo já está dada no olhar fenomenológico e estético de Merleau-Ponty; para Simone Weil ela será uma reconquista que a divisão do trabalho e o Estado totalitário parecem tornar cada vez mais difícil.

* * *

Durante a Resistência ao nazismo, na última guerra, Simone, - que participou heroicamente da Resistência, começou a ler os livros sagrados da antiguidade para compreender os tempos sombrios que assolavam a Europa. Estudou sânscrito para ler no original os escritos bramanísticos anteriores. Buda e Bhagavad Gitâ. Nesse, há uma contínua exortação de Krishna para a ação:

" - Age, mas sem te agarrares aos resultados, age como se fosse um sacrifício" (Bhagavad Gitâ).

Embora não explicitada em seus escritos eu colocaria junto às categorias do olhar e da atenção uma terceira categoria: a do sacrifício.

Vejamos que sentido ela encontra em Simone Weil.

Ela traduziu em seus cadernos vários trechos dos Upanishads. Simone terá meditado no hino védico de 3 mil anos atrás, que descreve a criação como um sacrifício de Brama. Quando só existia o mar imóvel e luminoso, num ato de esquecimento de si, Brama põe os mundos em movimento e a vida subiu do oceano como floco de nata no leite... Esse ato divino é o sacrifício, fio que liga a terra ao céu e a tarefa do homem é tecê-lo.

A primitiva ação sacrificial de Brama dá existência aos seres e evidencia a união da vida biológica com a de doação e serviço.

- Age como se fosse um sacrifício - exorta Krishna no Bhagavad Gitâ.

O olhar-atenção é um adiamento, uma retração para melhor agir. Não se trata do abandono do eu mas de uma participação nas forças cósmicas que o transcendem.

O desapego não dissolve o sentimento de realidade, mas o torna mais intenso. Agir sem gozar o fruto dos atos é a ação sem ego do Bhagavad Gitâ, sem motivos pessoais, para a conservação do mundo.

O príncipe Arjuna, no Bhagavad Gitâ se dilacera em dúvidas: deve lutar por seu povo com inimigos que considera irmãos? Deve agir ou não? É orientado por Krishna a lutar.

Também Simone Weil combateu na Guerra Civil Espanhola, respeitando e às vezes admirando o inimigo. Guerreira, tanto quanto Arjuna, exerceu no mesmo gesto a luta e a compaixão.

Agir sem esperar... será conservar a esperança durante uma ação que um exame crítico mostra ser quase sem fundamento.

Impossível não lembrar Gramsci: "pessimismo della intelligenza, ottimismo della volontà."

Quem dispõe da força não precisa ter coragem, mas só a coragem é bela, segundo Alain, o amado professor de Simone Weil, de Merleau-Ponty, de Sartre ...

Tudo o que se submete à força (e o prestígio compõe três quartos da força) cai em seu império degradante (Weil, 1996a). E aos intelectuais falta coragem para afrontar o prestígio e dirigir seu olhar para o que não atrai atenção social.

Nos Escritos de Londres, comentando Shakespeare, ela afirma:

... neste mundo só os seres que caíram no último degrau da humilhação, abaixo da mendicância, não somente sem consideração social, mas desprovidos da primeira dignidade humana, a razão - só esses têm de fato a possibilidade de dizer a verdade. (...) Verdades puras, sem mistura, luminosas, profundas, essenciais. (Weil, 1987, pp. 255-256)

Stanislas Breton4 4 "Simone Weil, l'admirable" (Breton, 1995 p. 34). compara a aspiração de Simone:

"É preciso que a justiça seja vista sem prestígio, nua, despojada de todo o brilho da reputação" (Weil, 1951, pp. 82, 85) com a figura ideal do justo de Platão; privado da aparência de justiça:

Vamos despojá-lo de tudo, exceto da justiça e, para que o contraste seja perfeito entre ele e o outro (o criminoso inteiramente injusto e inteiramente feliz), para que sem ser culpado da menor falta, ele passe pelo mais celerado dos homens, a fim de que a justiça posta à prova se reconheça na constância que ele mantiver ante a má reputação e as consequências que ela comporta; que ele fique até a morte inabalável, virtuoso sempre e parecendo sempre criminoso ... (Platão, República, 360e-361d)

Perdendo a aparência louvável e as honrarias e prêmios que advêm dela, ninguém pensará que ele seria justo por causa dessas recompensas.

O justo sofredor, desprezado pelos homens, torna-se, pelo excesso do esquecimento de si mesmo, o ícone do Absoluto.

A expressão "é preciso" em Simone não é uma figura de estilo, segundo Breton, mas um imperativo heroicamente praticado na Guerra Civil Espanhola de onde veio ferida, na condição operária, nos tempos de Resistência que esgotaram suas pobres forças sustentadas pelo amor. A tuberculose pôs termo aos seus projetos num sanatório de trabalhadores onde ela escolheu morrer.

Inspirada nos textos hindus (ela lia os Upanishads às suas companheiras de vindima quando trabalhava no campo) faz estas reflexões:

Tudo o que é menor que o Universo está submetido ao sofrimento; sendo parcial se submete às forças exteriores. O sofrimento nos faz perder o universo, nos torna um fragmento. O ponto de vista sobre o todo nos foi dado pela cultura, pela educação. O escravo não tem ponto de vista. "A fragmentação é a essência da escravidão." Quis assumir, pois, a condição do escravo para perder o ponto de vista que a cultura e a condição econômica lhe haviam possibilitado.

Gosto de repetir aos meus alunos que a permanência de Simone Weil na fábrica não foi eficaz: nada descobriu que melhorasse a linha de montagem, não renovou a teoria marxista, nem mudou a história das classes trabalhadoras.

Mas criou um extraordinário acontecimento ético.

Teve o sentido que Gandhi chamava de Yajna, "o grande sacrifício" em sânscrito: uma ação que favorece muitas pessoas, uma ação exemplar desligada de todo pagamento ou recompensa para quem agiu.

Simone amava os poemas litúrgicos védicos que se referem à árvore do mundo, à figueira eterna, ao Açvatthá.

Nela estão pousados dois pássaros: um que come seus frutos, outro que olha e não come.

O pássaro que não come o fruto, presta atenção. Sua renúncia partilhará e multiplicará os frutos saborosos para todos nós.

É o espírito-testemunha que vê o outro consumir no instante, a vontade devoradora e passional que não será instrumento de salvação se não for acompanhada pelo olhar, pela escuta, pela atenção... e pela renúncia à posse do resultado.

Essa dualidade para Simone Weil - olhar e consumir - como duas operações diferentes - constitui a dor da vida humana. Comer, ter fome, consumir, ter fome... eis a cadeia do sofrimento.

A felicidade seria se elas fossem o mesmo. Se fôssemos nutridos pelo que contemplamos! A dor nasce da cisão entre comer e olhar, consumir e contemplar, a possessão e a atenção.

A filósofa, que se tornou metalúrgica e cujo corpo guardou para sempre as marcas da escravidão, é o pássaro que, pousado na figueira (por tão poucos anos!), olha intensamente, fazendo a piedosa oferenda do presente.

Recebido em 12.11.2002

Aceito em 30.04.2003

  • Benjamin, W. (1985). Franz Kafka. A propósito do décimo aniversário de sua morte. In W. Benjamin, Obras escolhidas: Magia, técnica, arte e política (Vol. 1). São Paulo: Brasiliense.
  • Bhagavad Gitâ. (1970). (Cap. IV, 23, Jorge B. Stella, trad.). Revista de História, Universidade de São Paulo, XXXII
  • Bosi, A. (1993). Fenomenologia do olhar. In A. Novaes (Org.), O olhar (pp. 65-87). São Paulo: Companhia das Letras.
  • Platão. (1974). Republica 360e - 361d Madrid: Aguilar.
  • Weil, S. (1950). Attente de Dieu Paris: La Colombe.
  • Weil, S. (1951). Intuitions préchrétiennes Paris: La Colombe.
  • Weil, S. (1987). Éscrits de Londres Paris: Gallimard.
  • Weil, S . (1996a). A fonte grega. A Ilíada ou o poema da força. In S. Weil, A condição operária e outros estudos sobre a opressão Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • Weil, S. (1996b). A gravidade e a graça. A atenção e a vontade. In S. Weil, A condição operária e outros estudos sobre a opressão Rio de Janeiro: Paz e Terra.
  • 1
    Endereço para correspondência: Instituto de Psicologia. Av. Prof. Mello Moraes, 1721, São Paulo, SP - CEP 05508-900. Endereço eletrônico:
  • 2
    "C'est à sa divine violence que je dédie ces exercices d'admiration". Esprit, maio, 1995.
  • 3
    André Weil, matemático de renome, lecionou nos Estados Unidos e também na Universidade de São Paulo. Foi um dos fundadores do grupo Bourbaki.
  • 4
    "Simone Weil, l'admirable" (Breton, 1995 p. 34).
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      03 Nov 2003
    • Data do Fascículo
      2003

    Histórico

    • Recebido
      12 Nov 2002
    • Aceito
      30 Abr 2003
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