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A hipóxia é um estressor para girinos de rã-touro?

Avaliou-se o cortisol em girinos de rã-touro (Lithobates catesbeianus), no estágio de pró-metamorfose ao mecanismo estressor de hipóxia juntamente com captura (1º experimento) e adensamento (2º experimento). O experimento de captura foi composto pelos tratamentos: Captura individual com puçá, Captura em massa com puçá e Captura por escoamento, com 3 réplicas simultâneas onde 12 organismos foram amostrados (6 normoxia - coleta imediata de sangue e 6 hipoxia - coleta de sangue após 15 min de exposição ao ar) em 2 tempos de coleta com intervalo de 5 dias. O experimento de densidade foi composto pelos tratamentos: 1 girino L-1, 5 girinos L-1 e 10 girinos L-1, com 3 réplicas simultâneas onde 8 animais (4 normoxia e 4 hipoxia) foram amostrados no momento zero (MZ) - coleta de sangue anterior ao experimento, 6 animais/tratamento (3 normoxia e 3 hipoxia) para 4 e 8 dias e 18 animais/tratamento (9 normoxia e 9 hipoxia) para 12 dias. Os valores médios para o cortisol plasmático foram de 1,7 a 5,1ng mL-1 (Experimento de Captura); e 1,0 a 4,2ng mL-1 (Experimento de Densidade). Conclui-se que o marcador biologico de estresse utilizado (cortisol) não foi alterado pelo agente extressor. Alternativamente a resposta a este estímulo pode ser expressa em outro nível hormonal (corticosterona). E a rã-touro apresenta ótima capacidade de se adaptar aos diferentes manejos se comparados a outros organismos aquáticos, o que demonstra a plasticidade destes animais.

Ranicultura; American bullfrog; Lithobates catesbeianus; tadpole; estresse; cortisol


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