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Alterações oftálmicas em cavalos com leptospirose por serovar Icterohaemorrhagiae no Rio de Janeiro

O objetivo do estudo foi determinar a associação entre as alterações clínicas oftalmológicas e sororeatividade a leptospirose por serovar Icterohaemorrhagiae em cavalos no Rio de Janeiro. Um total de 199 animais foi estudado. O Teste da Aglutinação Microscópica foi utilizado para detectar anticorpos específicos anti-Leptospira no soro dos animais. Um total de 107 (53,8%) dos cavalos foram sororeativos (títulos >200); 54 tinham títulos elevados (>800), dos quais 44 foram reativos contra o serovar Icterohaemorrhagiae. Quarenta e dois dentre estes 44, mais 40 cavalos soronegativos (títulos <100) foram submetidos ao exame oftalmológico. Epífora, congestão ocular, blefarospasmo, fotofobia, e despigmentação focal peripapilar foram as alterações mais frequentes nos animais sororeativos. Muitas alterações oculares foram significativamente mais frequentes em cavalos sororeativos. Animais sororeativos para leptospirose (serovar Icterohaemorrhagiae) tinham uma prevalência significativamente elevada de alterações oftálmicas em relação aos animais soronegativos, fornecendo evidências adicionais para associação entre leptospirose e uveíte equina.

Uveíte equina; leptospirose; doença ocular; olho; cavalo


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