Acessibilidade / Reportar erro

A avaliação do custo eficácia das intervenções em organizações de saúde

Resumos

Os principais problemas das organizações de saúde são má alocação de recursos, ineficiência, custos crescentes e desigualdade nas condições de acesso dos usuários. A rentabilidade expressa resultados por recursos aplicados. A avaliação custo-eficácia das intervenções das organizações de saúde busca soluções de menor despesa para obter resultado esperado e de melhor resultado com determinada despesa. O ABC - activity-based costing- é o método de custeio que melhor subsidia a decisão sobre composição de atividades, custo de recursos e consumo de recursos. A avaliação custo-eficácia mostra-se, portanto, uma ferramenta útil para a melhoria da qualidade das organizações de saúde.

avaliação custo-eficácia; organizações de saúde; problemas de saúde


The main problems of health organizations are bad resources allocation, inefficiency, growing costs and inequality in access conditions. Profitability expresses results by applied resources. The cost-effectiveness evaluation of actions in health organizations looks for solutions of smaller expense to get expected results and better results with certain expense. ABC costing subsidizes better decisions about activities composition, resources costs and resources consumption.The cost-effectiveness can be a useful tool for improvement in quality of health organizations.

cost-effectiveness evaluation; health organizations; health problems


ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR

A avaliação do custo eficácia das intervenções em organizações de saúde

Clóvis Ricardo Montenegro de LimaI; Carlos Rogério Montenegro de LimaII

IMédico, Mestre em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde, Mestre em Ciência da Informação e Doutorando em Administração de Empresas na EAESP/FGV. E-mail: clovis@ses.rct-sc.br

IIAdministrador de Empresas, Engenheiro Civil e Mestre em Administração Contábil e Financeira.

RESUMO

Os principais problemas das organizações de saúde são má alocação de recursos, ineficiência, custos crescentes e desigualdade nas condições de acesso dos usuários. A rentabilidade expressa resultados por recursos aplicados. A avaliação custo-eficácia das intervenções das organizações de saúde busca soluções de menor despesa para obter resultado esperado e de melhor resultado com determinada despesa. O ABC - activity-based costing- é o método de custeio que melhor subsidia a decisão sobre composição de atividades, custo de recursos e consumo de recursos. A avaliação custo-eficácia mostra-se, portanto, uma ferramenta útil para a melhoria da qualidade das organizações de saúde.

Palavras-chave: avaliação custo-eficácia, organizações de saúde, problemas de saúde.

ABSTRACT

The main problems of health organizations are bad resources allocation, inefficiency, growing costs and inequality in access conditions. Profitability expresses results by applied resources. The cost-effectiveness evaluation of actions in health organizations looks for solutions of smaller expense to get expected results and better results with certain expense. ABC costing subsidizes better decisions about activities composition, resources costs and resources consumption.The cost-effectiveness can be a useful tool for improvement in quality of health organizations.

Key words: cost-effectiveness evaluation, health organizations, health problems.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

1. BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial: investindo em saúde. São Paulo: Fundação Getulio Vargas, 1993.

2. AGUILAR, M. J., ANDER·EGG, E. Avaliação de serviços e programas sociais. Petrópolis: Vozes, 1994; DEVER, G. E. A. A epidemiologia na administração de serviços de saúde. São Paulo: Pioneira, 1988.

3. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.

4. BANCO MUNDIAL. Op. cit.; DEVER, G. E. A. Op. cit.

5. HELMAM. C. G. Cultura, saúde e doença. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

6. FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. 3.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

7. FOUCAULT. M. O nascimento da Medicina Social. In: Microfísica do poder. 10.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1992, p.79-98.

8. AGUILAR, M. J., ANDER-EGG, E. Op. cit: DEVER, G. E. A. Op. cit.

9. AGUILAR, M. J., ANDER-EGG, E. Op. cit.: NOGUEIRA, R. P. Perspectivas da qualidade em saúde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994.

10. BANCO MUNDIAL. Op. cit.

11. MORGAN, G. Op. cit.: TESTA, M. Pensamento estratégico e lógica de programação:o caso da saúde. São Paulo: Hucitec, 1995.

12. WEBER, M. A ética protestante e espírito do desenvolvimento do capitalismo. 9.ed. São Paulo: Pioneira, 1994.

13. MORGAN, G. Op. cit.; TESTA, M. Op. cit.

14. NOGUEIRA, R. P. Op. cit.

15. Idem, ibidem.

16. HELMAM, C. G. Op. cit.; NOGUEIRA, R. P. Op. cit.

17. BANCO MUNOIAL. Op. cit.

18. DEVER, G. E. A Op. cit.

19. BANCO MUNDIAL. Op. cit.

20. HENDRIK5EN, E. 5., BREDA, M. F. Accounting Theory. Boston: Irwin, 1992.

21. MATOS, A. J. Contabilidade geral e contabilidade de custos. São Paulo: PROAHSA, 199? [ mimeo]; KAPLAN, R. S., JOHNSON, T. H. Relevance lost: the rise and fall of management accounting. Boston: Harvard Business School Press, 1987. 269p.

22. LIMA, Carlos R. M. Activity based costing para hospitais. São Paulo: Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, 1997. [dissertação de Mestrado]

23. SCHULTE, R.G. One more time: direct costing versus absorption costing. Management Accounting, New Jersey, v.57, n.5, p.II-4, 1975.

24. MEDICI, A. C., MARQUES, R. M. Sistemas de custos como instrumento de eficiência e qualidade dos serviços de saúde. Cardenos FUNDAP, jan./abr. 1996, pA7-59.

25. DEARDEN, J. Análise de custos e de orçamentos nas empresas. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

26. LIMA, Carlos R. M. Op. cit.

27. AMERICAN HOSPITAL ASSOCIATION. Cost finding and rate setting for hospitais. Chicago: AHA, 1968.

28. ESTEVES, M. J.V. A utilização dos custos hospitalares em hospitais paulistas: um estudo preliminar. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 1992. [dissertação de Mestrado]

29. WEST, Timothy D. et at. Contrasting RCC, RVU and ABC for managed care decisions. Healthcare Financial Management, Westchester. v.50, n.8, Aug. 1996, p.54-61.

30. Idem, ibidem

31. RAFFISH, N. How much does that product really cost? Management Accounting. New Jersey, v.72, n.9, Mar. 1991, p. 36·9.

32. HICKS, D. T. Activity-based costing for small and mid-sized business: an implementation guide. New York: Wiley, 1992. 312p.

33. BANCO MUNDIAL. Op. cit.; AGUILAR, M. J. Op, cit.: ANDER-EGG, E. Op. Gil.

34. BANCO MUNDIAL. Op. cit.: LIMA, Carlos, R. M. Op. Gil.

35. BANCO MUNDIAL. Op. cit.:

36. BANCO MUNDIAL. Op. cit.: SCHULTE, R. G. Op. cit.

  • 1
    BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o desenvolvimento mundial: investindo em saúde. São Paulo: Fundação Getulio Vargas, 1993.
  • 2. AGUILAR, M. J., ANDER¡EGG, E. Avaliação de serviços e programas sociais. Petrópolis: Vozes, 1994;
  • DEVER, G. E. A. A epidemiologia na administração de serviços de saúde. São Paulo: Pioneira, 1988.
  • 3. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.
  • 5. HELMAM. C. G. Cultura, saúde e doença. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
  • 6. FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. 3.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1987.
  • 7. FOUCAULT. M. O nascimento da Medicina Social. In: Microfísica do poder. 10.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1992, p.79-98.
  • 9. AGUILAR, M. J., ANDER-EGG, E. Op. cit.: NOGUEIRA, R. P. Perspectivas da qualidade em saúde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994.
  • 11. MORGAN, G. Op. cit.: TESTA, M. Pensamento estratégico e lógica de programação:o caso da saúde. São Paulo: Hucitec, 1995.
  • 12. WEBER, M. A ética protestante e espírito do desenvolvimento do capitalismo. 9.ed. São Paulo: Pioneira, 1994.
  • 20. HENDRIK5EN, E. 5., BREDA, M. F. Accounting Theory. Boston: Irwin, 1992.
  • 21. MATOS, A. J. Contabilidade geral e contabilidade de custos. São Paulo: PROAHSA, 199? [
  • mimeo]; KAPLAN, R. S., JOHNSON, T. H. Relevance lost: the rise and fall of management accounting. Boston: Harvard Business School Press, 1987. 269p.
  • 22. LIMA, Carlos R. M. Activity based costing para hospitais. São Paulo: Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, 1997. [dissertação de Mestrado]
  • 23. SCHULTE, R.G. One more time: direct costing versus absorption costing. Management Accounting, New Jersey, v.57, n.5, p.II-4, 1975.
  • 24. MEDICI, A. C., MARQUES, R. M. Sistemas de custos como instrumento de eficiência e qualidade dos serviços de saúde. Cardenos FUNDAP, jan./abr. 1996, pA7-59.
  • 25. DEARDEN, J. Análise de custos e de orçamentos nas empresas. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.
  • 27. AMERICAN HOSPITAL ASSOCIATION. Cost finding and rate setting for hospitais. Chicago: AHA, 1968.
  • 28. ESTEVES, M. J.V. A utilização dos custos hospitalares em hospitais paulistas: um estudo preliminar. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP, 1992. [dissertação de Mestrado]
  • 29. WEST, Timothy D. et at. Contrasting RCC, RVU and ABC for managed care decisions. Healthcare Financial Management, Westchester. v.50, n.8, Aug. 1996, p.54-61.
  • 31. RAFFISH, N. How much does that product really cost? Management Accounting. New Jersey, v.72, n.9, Mar. 1991, p. 36¡9.
  • 32. HICKS, D. T. Activity-based costing for small and mid-sized business: an implementation guide. New York: Wiley, 1992. 312p.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    07 Dez 2011
  • Data do Fascículo
    Jun 1998
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo Av 9 de Julho, 2029, 01313-902 S. Paulo - SP Brasil, Tel.: (55 11) 3799-7999, Fax: (55 11) 3799-7871 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rae@fgv.br