Acessibilidade / Reportar erro

IBM: o desafio da mudança

Resumos

O presente artigo conceitua o Market Driven Quality, política de qualidade implementada pela IBM em seu processo de mudança organizacional, em uma reação às atuais dificuldades que vem enfrentando. A mudança é abordada do ponto de vista da cultura organizacional do interacionismo simbólico, apresentando alguns dos desafios que esta empresa deve enfrentar no futuro. A análise do caso fere-se à subsidiária brasileira da IBM.

Market Driven Quality; interacíonismo simbólico; mudança organizacional; cultura organizacional


This article discusses the concepts of "Market Driven Quality" used by IBM as a tool for organizational change. The discussion focuses the IBM practices from the point of view of organizational culture and symbolic interactionism presenting the challenges that this company must face in the future specially in the Brazilian subsidiary.

Market Driven Quality; symbolic interactionism; organizational culture and change


CASES

IBM: o desafio da mudança

Isabella Francisca Freitas Gouveia de Vasconcelos

Graduada em Direito pela USP, Doutoranda na EAESP/FGV na área de Organizações, Recursos Humanos e Planejamento Estratégico

RESUMO

O presente artigo conceitua o Market Driven Quality, política de qualidade implementada pela IBM em seu processo de mudança organizacional, em uma reação às atuais dificuldades que vem enfrentando. A mudança é abordada do ponto de vista da cultura organizacional do interacionismo simbólico, apresentando alguns dos desafios que esta empresa deve enfrentar no futuro. A análise do caso fere-se à subsidiária brasileira da IBM.

Palavras-chave: Market Driven Quality, interacíonismo simbólico, mudança organizacional, cultura organizacional.

ABSTRACT

This article discusses the concepts of "Market Driven Quality" used by IBM as a tool for organizational change. The discussion focuses the IBM practices from the point of view of organizational culture and symbolic interactionism presenting the challenges that this company must face in the future specially in the Brazilian subsidiary.

Key words: Market Driven Quality, symbolic interactionism, organizational culture and change.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Artigo recebido pela Redação da RAE em novembro/92, aprovado para publicação em abril/93.

1. JOHNS, G. Managing Strategic Change-Strategy, Culture and Action. Great Britain: Long Range Planning, 1991; WOOD, JR. Thomas. Mudança Organizacional, Ciência ou Arte? São Paulo: EAESP/FGV, 1993. (Dissertação de Mestrado).

2. GIOIA; CHITTIPEDDI. Sensemaking and Sensegiving in strategic change iniciation. Strategic Journal, Chichester. Sep. 1991.

3. SCHEIN, E. Coming to a New Awareness of a Organizational Culture. Sloan Management Review, Winter, 1984; FREITAS, Maria Esther. Cultura Organizacional, Grandes Temas em Debate. São Paulo: EAESP/FGV, 1989. (Dissertação de Mestrado). Tradução em português: "A Cultura Organizacional - grandes temas em debate". Revista de Administração de Empresas, v. 31, n. 3, jul./set., 1991.

4. BERGER, Peter; LUCHKMANN, Thomas. A Construção social da Realidade. Petrópolis: Vozes, 1989; WEXLER, M. Pragmatism, interactionism and dramatism: interpreting the symbols in organizations. Organizational Symbolism, Pondy, L. (Org.), JAI, Greenwich, 1983, p. 237-57; SMIRCICH, Linda. Organizations as Shared Meanings. Organizational Symbolism, PONDY, L. (org.), Greenwich, JAI, 1983, p. 55-65.

5. SCHOL TES, Peter. Times de Qualidade. Rio de Janeiro: Qualimarty, 1992.

6. Idem, ibidem.

7.CHANLAT, Jean-François. Vers une Nouvelle Éthique des Relations dans les Organisations. In: L 'Individu dans I'Organisation: Les Dimensions Obliées, Québec: Presses Universitaires de l'Université de Laval, ESKA, 1990. Tradução em português: "A caminho de uma nova ética das relações nas organizações". Revista de Administração de Empresas, v. 32, n. 3, jul./ago. 1992.

8. VER MOTTA, Fernando Prestes. Teoria das organizações, evolução e crítica. São Paulo: Pioneira, 1986.

9. Idem, ibidem.

10. Ver MOTTA, Fernando Prestes Op. cit. p. 31-33, ao referirse aos estudos de Joan Woodward, representante da teoria contingencial ista.

11. Ver BERGER, P.; LUCKMANN, T. Op. cit.

12. Ver VASCONCELOS, Isabella. O Market Driven Quality. A cultura organizacional e a política de qualidade da IBM. São Paulo: EAESP/FGV, 1993. (Dissertação de Mestrado).

13. Idem, ibidem.

14. Ver VASCONCELOS, Flávio. Direito, trabalho e burocracia, São Paulo: EAESP/FGV, 1989. (Dissertação de Mestrado), Conclusão.: WATSON Jr.; PETRE. Peter. Pai, filho e cia, minha vida na IBM. São Paulo: Nova Cultural, 1991,

15. Ver CHANLAT, Jean-Françoís. O indivíduo na organização-Dimensões esquecidas. São Paulo: Alias, 1992; BATESON, Gregory. Mente e natureza - a unidade necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.

  • 1. JOHNS, G. Managing Strategic Change-Strategy, Culture and Action. Great Britain: Long Range Planning, 1991;
  • WOOD, JR. Thomas. Mudança Organizacional, Cięncia ou Arte? Săo Paulo: EAESP/FGV, 1993. (Dissertaçăo de Mestrado).
  • 2. GIOIA; CHITTIPEDDI. Sensemaking and Sensegiving in strategic change iniciation. Strategic Journal, Chichester. Sep. 1991.
  • 3. SCHEIN, E. Coming to a New Awareness of a Organizational Culture. Sloan Management Review, Winter, 1984;
  • FREITAS, Maria Esther. Cultura Organizacional, Grandes Temas em Debate. Săo Paulo: EAESP/FGV, 1989. (Dissertaçăo de Mestrado).
  • Tradução em português: "A Cultura Organizacional - grandes temas em debate". Revista de Administração de Empresas, v. 31, n. 3, jul./set., 1991.
  • 4. BERGER, Peter; LUCHKMANN, Thomas. A Construçăo social da Realidade. Petrópolis: Vozes, 1989;
  • WEXLER, M. Pragmatism, interactionism and dramatism: interpreting the symbols in organizations. Organizational Symbolism, Pondy, L. (Org.), JAI, Greenwich, 1983, p. 237-57;
  • SMIRCICH, Linda. Organizations as Shared Meanings. Organizational Symbolism, PONDY, L. (org.), Greenwich, JAI, 1983, p. 55-65.
  • 5. SCHOL TES, Peter. Times de Qualidade. Rio de Janeiro: Qualimarty, 1992.
  • 7.CHANLAT, Jean-François. Vers une Nouvelle Éthique des Relations dans les Organisations. In: L 'Individu dans I'Organisation: Les Dimensions Obliées, Québec: Presses Universitaires de l'Université de Laval, ESKA, 1990.
  • Tradução em português: "A caminho de uma nova ética das relações nas organizações". Revista de Administração de Empresas, v. 32, n. 3, jul./ago. 1992.
  • 8. VER MOTTA, Fernando Prestes. Teoria das organizaçőes, evoluçăo e crítica. Săo Paulo: Pioneira, 1986.
  • 12. Ver VASCONCELOS, Isabella. O Market Driven Quality. A cultura organizacional e a política de qualidade da IBM. Săo Paulo: EAESP/FGV, 1993. (Dissertaçăo de Mestrado).
  • 14. Ver VASCONCELOS, Flávio. Direito, trabalho e burocracia, Săo Paulo: EAESP/FGV, 1989. (Dissertaçăo de Mestrado),
  • Conclusăo.: WATSON Jr.; PETRE. Peter. Pai, filho e cia, minha vida na IBM. Săo Paulo: Nova Cultural, 1991,
  • 15. Ver CHANLAT, Jean-Françoís. O indivíduo na organizaçăo-Dimensőes esquecidas. Săo Paulo: Alias, 1992;
  • BATESON, Gregory. Mente e natureza - a unidade necessária. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1986.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Jun 2013
  • Data do Fascículo
    Jun 1993

Histórico

  • Aceito
    Abr 1993
  • Recebido
    Nov 1992
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo Av 9 de Julho, 2029, 01313-902 S. Paulo - SP Brasil, Tel.: (55 11) 3799-7999, Fax: (55 11) 3799-7871 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: rae@fgv.br