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A COMUNALIDADE NA LIQUIDEZ É UM FATOR DE RISCO PRECIFICÁVEL?

RESUMO

Objetivo:

Analisar se a comunalidade na liquidez é precificada e sua relação com o retorno acionário no mercado acionário brasileiro.

Originalidade/valor:

Por causa da incipiência, na literatura financeira brasileira, do tema comunalidade na liquidez, este artigo proporciona o desenvolvimento do conhecimento acerca do efeito da comunalidade na liquidez para o investidor, investigando se uma estratégia de investimento em ativos mais sensíveis a variações sistemáticas da liquidez é atrativa para os investidores, condizente com a trade off risco-retorno.

Design/metodologia/abordagem:

Para identificar o efeito da comunalidade para o investidor, optou-se pela utilização de carteiras. Adotando como amostra as empresas listadas na B3, foram desenvolvidas regressões em série de tempo, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2015.

Resultados:

Verificou-se que a comunalidade é um fenômeno presente no mercado acionário brasileiro e que os seus maiores valores se concentraram nos períodos das crises financeiras internacionais. Ademais, com a utilização de carteiras, observou-se um prêmio de 4,165% ao mês para a comunalidade na liquidez, apesar de não significativo estatisticamente. Por fim, constatou-se que a comunalidade na liquidez constitui um fator de risco precificável e, ao expô-lo aos demais fatores de risco, verificou-se que o fator de risco liquidez conseguiu parcialmente capturá-lo.

PALAVRAS-CHAVE
Comunalidade; Investimento; Liquidez; Risco; Retorno

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