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Avaliação de infecção no pós-operatório ortopédico e seus agentes causadores: estudo prospectivo

Resumo

Objetivo:

avaliar os casos de feridas infectadas em pós- -operatório ortopédico.

Métodos:

foram estudados pacientes de pós-operatório que evoluíram com processo infeccioso, durante o período de novembro de 2012 a novembro de 2013. Foi realizada coleta intraoperatória de secreções com o auxílio de swabs estéreis, e o material foi encaminhado para análise microbiológica.

Resultados:

durante o período analisado, 38 procedimentos cirúrgicos evoluíram para processo infeccioso. O tipo de cirurgia que apresentou o maior número de infecções foi a osteossíntese, em 36 (94,7%) pacientes. Em relação ao material utilizado, 18 (36%) cirurgias que empregaram fixador externo e 17 (34 %) que fizeram uso de placa se infectaram. A bactéria que causou o maior número de infecções foi a Staphylococcus aureus, acometendo 16 (43,9%) pacientes, seguida pela Acinetobacter baumannii, que acometeu 4 (10,5%) pacientes. Em relação ao perfil de resistência das cepas Gram-positivas aos antibióticos, 100% das cepas de Staphylococcus aureus foram sensíveis à vancomicina, e 31,3%, à ceftriaxona. Quanto às bactérias Gram-negativas, 100% das cepas de Acinetobacter baumannii apresentaram resistência a ceftriaxona, gentamicina e imipenem.

Conclusão:

o controle de infecções em pós-operatório se faz necessário, utilizando antibióticos de forma correta e consciente, evitando a resistência aos agentes bacterianos.

Palavras-chave:
infecção da ferida operatória; ortopedia; infecção hospitalar

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