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Risco de distúrbio glicêmico em mulheres idosas ajustado por antropometria e genótipos de citocinas

OBJETIVO: Analisar a associação da intolerância à glicose e do diabetes mellitus tipo 2 com as variações alélicas -174 G > C e -308 G > A de IL-6 e TNF-α, respectivamente, à luz de indicadores antropométricos e faixa etária. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal com dados obtidos de 285 mulheres idosas da comunidade, submetidas a exames físicos, bioquímicos e genéticos. RESULTADOS: Análise não ajustada para genótipos revelou que idosas com IMC elevado apresentaram risco 1,71 e 2,82 vezes maior para intolerância à glicose e diabetes, respectivamente, enquanto faixa etária e índice de conicidade não apresentaram qualquer valor preditivo. Razões de prevalência para intolerância à glicose e diabetes conforme variantes alélicas de IL-6 e TNF-α não associam genótipos de IL-6 com desregulação glicêmica, a despeito de ajustes para IMC, idade e índice de conicidade. Por outro lado, portadores do alelo A de TNF-α apresentaram 2,06 e 5,58 vezes mais chance de intolerância à glicose e diabetes, respectivamente, comparadas a homozigotas GG no estrato com IMC < 27 kg/m². CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o alelo A do polimorfismo -308 G > A de TNF-α predispõe a distúrbios do metabolismo glicêmico em mulheres idosas de um modo sensível a medidas antropométricas.

Idoso; resistência à insulina; citocinas; polimorfismo genético; antropometria


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