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O papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da síndrome metabólica

Resumo

A síndrome metabólica apresenta elevada prevalência na população mundial. De acordo com os componentes que a classificam, nota-se que está intimamente relacionada com a obesidade. Essas duas condições se iniciam com o aumento do tecido adiposo abdominal, o qual é metabolicamente mais ativo, contendo uma quantidade maior de macrófagos residentes em comparação com outros depósitos de gordura. Essa situação favorece a inflamação e o estresse oxidativo, ambos precursores de diversas complicações, mas principalmente as envolvidas na síndrome metabólica, como resistência à insulina, hipertensão arterial e hiperlipidemia. Uma maneira de bloquear os efeitos do estresse oxidativo seria pelo sistema de defesa antioxidante, o qual anula os radicais livres em excesso. É sabido que indivíduos portadores de síndrome metabólica e obesos apresentam um alto consumo de gorduras, açúcares oriundos de alimentos industrializados com alto teor de sódio e uma baixa ingestão de frutas e verduras, apresentando uma condição de estresse oxidativo contínuo. A manutenção de hábitos alimentares saudáveis, com a inclusão de alimentos ricos em antioxidantes, poderia prevenir ou retardar o surgimento da SM.

Palavras-chave:
estresse oxidativo; síndrome metabólica; obesidade

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