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Zinco e metaloproteinases 2 e 9: qual é a relação com câncer de mama?

Resumo

O zinco é componente catalítico de proteínas que regulam respostas a danos no DNA, enzimas de sinalização intracelular e metaloproteinases de matriz, proteínas importantes na carcinogênese. O objetivo desta revisão é trazer informações atualizadas sobre a participação do zinco e das metaloproteinases de matriz dos tipos 2 e 9 em mecanismos envolvidos na patogênese do câncer de mama. Realizou-se um levantamento bibliográfico, mediante consulta às bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs. O zinco e os resíduos de cisteína são elementos estruturais compartilhados por todos os membros da família das metaloproteinases de matriz, as quais parecem estar envolvidas na propagação de vários tipos de neoplasias, incluindo o câncer de mama. Além disso, é provável que o zinco transportado seja utilizado para metalação do domínio catalítico das metaloproteinases recentemente sintetizadas antes de serem segregadas. Nesse sentido, o aumento das concentrações de zinco em compartimentos celulares e a redução desse oligoelemento no sangue de pacientes com câncer de mama parecem alterar a atividade das metaloproteinases 2 e 9, contribuindo para a ocorrência de tumor maligno. Assim, faz-se necessária a realização de novos estudos na perspectiva de esclarecer o papel do zinco e das metaloproteinases 2 e 9 na patogênese do câncer de mama.

Palavras-chave:
zinco; metaloproteinases da matriz; neoplasias da mama

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