RESUMO
OBJETIVO:
Nosso objetivo foi avaliar a eficácia de líquido ou espuma na escleroterapia de varizes por meio de escores de gravidade clínica venosa e possíveis complicações.
MÉTODOS:
Um total de 318 pacientes (268 do sexo feminino, 50 do sexo masculino) tratados com escleroterapia com espuma ou líquido entre janeiro de 2012 e dezembro de 2012 foi incluído neste estudo.
RESULTADOS:
Necrose da pele foi observada em apenas seis pacientes (1,8%), tromboflebite em dez pacientes (3,1%) e hiperpigmentação em 18 pacientes (5,6%) neste grupo de estudo. A média do escore de gravidade clínica venosa foi calculado como: dor pontuação 1,23±0,88, veia varicosa pontuação 1,85±0,8, edema pontuação 0,64±0,77. Dor e edema reduzido no exame de controle um mês após a conclusão das sessões de escleroterapia. Varizes desapareceram completamente após a escleroterapia. Enquanto a diminuição do edema no grupo de escleroterapia com espuma foi significativamente menor (P<0,001), o decréscimo do nível de dor mostrou uma tendência a ser maior (P=0,069). Ainda que necrose da pele não tenha se desenvolvido após escleroterapia com espuma, as taxas de pigmentação e tromboflebite local foram semelhantes (P>0,05).
CONCLUSÃO:
Observou-se que ambos os métodos de escleroterapia são eficazes, com baixa taxa de complicações, aliviando as queixas de pacientes com varizes pequenas, e proporcionando uma melhora considerável nos escores de gravidade clínica venosa.
PALAVRAS-CHAVE:
Escore de gravidade clínica venosa; Varizes; Veias reticulares