RESUMO
OBJETIVO
O objetivo deste estudo foi determinar as taxas de anticorpos IgG e IgM contra citomegalovírus, rubéola e Toxoplasma gondii (todos os quais podem causar infecções congênitas) em mulheres em idade fértil que foram admitidas no Hospital de Pesquisa e Treinamento da Universidade Bolu Abant İzzet Baysal.
MÉTODOS
Entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017, os níveis de anticorpos IgG e IgM para Toxoplasma gondii, rubéola e citomegalovírus foram estudados usando o método Elisa (Architect i2000SR, Abbott, Alemanha) em pacientes de 15 a 45 anos que compareceram a ambulatórios de obstetrícia e ginecologia. Os níveis de avidez de IgG para Toxoplasma gondii e citomegalovírus foram analisados retrospectivamente.
RESULTADOS
Um total de 13.470 testes foram realizados em laboratório. As porcentagens de soropositividade dos anticorpos IgM foram de 1,3%, 0,5% e 1,6% para Toxoplasma (n=3.607), rubéola (n=3.931) e citomegalovírus (n=3.795), respectivamente. As porcentagens de soropositividade dos anticorpos IgG foram 22%, 94,2% e 98,2% para Toxoplasma (n=702), rubéola (n=693) e citomegalovírus (n=679), respectivamente. Infecção primária (aguda, adquirida recentemente) foi encontrada em sete (35%) pacientes com baixa avidez para Toxoplasma IgG. Um (3%) paciente com baixa avidez para citomegalovírus IgG teve uma infecção primária.
CONCLUSÃO
A soronegatividade do Toxoplasma gondii foi alta na região. Portanto, testar mulheres em idade fértil pode ser importante para a prevenção de infecções congênitas causadas pelo Toxoplasma gondii.
Toxoplasma; Rubéola; Citomegalovírus; Imunoglobulina G; Imunoglobulina M