Objetivo:
avaliar o ajustamento conjugal e a morbidade psicológica em pacientes diabéticos tipo 2 e seus parceiros, estudando o papel do gênero.
Métodos:
estudo transversal que incluiu uma amostra de 214 diabéticos e os respectivos parceiros, foram avaliados no nível da morbidade (HADS) e de ajustamento conjugal (RDAS). Os dados foram analisados por meio de um procedimento estatístico de análise diádica, que estuda simultaneamente os pares paciente/parceiro(a).
Resultados:
verificou-se que a relação negativa entre ajustamento conjugal e morbidade psicológica nas mulheres diabéticas era mais forte que nos homens diabéticos e suas parceiras. Por sua vez, a relação entre ajustamento conjugal e morbidade psicológica nas parceiras de homens diabéticos foi mais forte que a mesma relação nos parceiros de mulheres diabéticas.
Conclusão:
dado o gênero ser uma variável moderadora, é importante atender às necessidades específicas dos doentes femininos e masculinos e a educação do paciente diabético deve centrar-se na díada paciente/parceiro.
diabete melito; morbidade; casamento; identidade de gênero; prestação de cuidados de saúde; estudos transversais