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Safety alert for hospital environments and health professional: chlorhexidine is ineffective for coronavirus

RESUMO

Um dado alarmante revelado por publicações a respeito dos agentes desinfetantes: o digluconato de clorexidina é ineficaz para desinfecção de superfícies contaminadas por coronavírus. Trata-se de uma constatação que reclama imediata divulgação, uma vez que essa substância é amplamente usada para degermação de mãos e antebraços dos cirurgiões e auxiliares e na antissepsia dos pacientes, em procedimentos minimamente invasivos, comumente em ambientes hospitalares. O objetivo deste trabalho foi comparar os diferentes desinfetantes usados para desinfecção em diversas superfícies em revisão de trabalhos mundiais. Foram pesquisados trabalhos científicos na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), PubMed, Medline e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Foram estudados os seguintes agentes: álcool 62-71%, peróxido de hidrogênio 0,5%, hipoclorito de sódio 0,1%, cloreto de benzancônio 0,05-0,2%, iodo povidina 10% e digluconato de clorexidina 0,02%, em superfícies de metal, alumínio, madeira, papel, vidro, plástico, PVC, silicone, látex (luvas), avental descartável, cerâmica e teflon. Os estudos demonstraram que o digluconato de clorexidina é ineficaz para a inativação de alguns subtipos de coronavírus, sugerindo que também seja ineficaz contra o novo coronavírus.

Coronavírus; Desinfecção; Assepsia; Clorexidina

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