RESUMO
OBJETIVO:
Foram estudados os usuários do programa de distribuição de medicamentos especializados da rede pública de saúde de Guarapuava, Paraná, Brasil.
MÉTODOS:
Uma coorte prospectiva, em que os idosos foram examinados em dois momentos, com um intervalo de três anos, com 30 pacientes na fase I e 16 na fase II. A metodologia foi composta por visitas domiciliares, avaliação antropométrica; avaliação nutricional e hematológica. Para a progressão da DA, utilizou-se a escala Clinical Demential Rating (CDR). Os testes de Shapiro-Wilk, teste de Wilcoxon e correlações com associações (Δ%), p < 0,05 para as análises estatísticas.
RESULTADOS:
A progressão da doença, segundo o CDR, evoluiu, pois, em 2014, a maioria dos pacientes encontrava-se em CDR 3. Na análise dos micronutrientes, somente as vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6) apresentaram redução significativa em 2014. O consumo de carboidratos e lipídeos aumentou na avaliação de 2014, e o consumo de proteínas diminuiu. Quanto ao peso médio dos idosos, houve um aumento em 2014, 65,9 (± 15,6) kg, com IMC 26,75 (± 4, 5); em 2011, o peso médio foi 62,44 kg (± 14,36), IMC 24,64 (± 4,97).
CONCLUSÃO:
Não foram encontrados pacientes anêmicos ou desnutridos na amostra. A hipótese de que os pacientes provavelmente já apresentavam sobrepeso ou obesidade antes do desenvolvimento da DA, e que isso pode estar associado com um aumento de risco de demência, pode ser sugerida.
PALAVRAS-CHAVE:
Doença de Alzheimer; Obesidade; Macronutrientes; Demência