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Good practices in the recovery of ambulation in octogenarian women with hip fractures

RESUMO

OBJETIVO:

Determinar boas práticas para a recuperação da ambulação de octogenárias posterior à alta hospitalar após cirurgia por fratura da pelve.

METODOLOGIA:

Um estudo prospectivo realizado no segundo semestre de 2019 com 192 mulheres (85,95 ± 5,1 anos) com fratura da pelve. O histórico médico, tipo de fratura, complicações, tratamento cirúrgico, e avaliação do nível de ambulação foram registrados antes da alta hospitalar e após seis meses.

RESULTADOS:

De todas as pacientes, 100 viviam com a família e 92 em alguma instituição, 68.2% tinham fratura peritrocantérica e uma média de 3,7 comorbidades; todas receberam anastesia espinhal e ficaram internadas por 11,4 dias em média. Após seis meses, as pacientes apresentaram uma perda significativa da independência funcional em relação à situação anterior à fratura, tanto em relação à capacidade de ambulação e atividades cotidianas. É importante ressaltar que o prognóstico negativo em relação à recuperação da ambulação está relacionado a níveis intermediários de ambulação e que o nível funcional de saída tem menor influência do que o local onde a recuperação é feita.

CONCLUSÃO:

A idade é um fator que influencia a recuperação de fraturas da pelve. Porém, há outros fatores com influência, já que as pacientes que ficam com familiares têm um prognostico funcional melhor do que aquelas que se recuperam em instituições, após seis meses da alta hospitalar.

PALAVRAS-CHAVE:
ambulação; idosos frágeis; fraturas da pelve; residência

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