Resumo
Introdução:
No curso de medicina com currículo tradicional, o internato é o momento em que o estudante vivencia as experiências da prática médica de forma mais intensa. Atitudes podem ser consideradas preditoras de comportamentos e ações, e avaliá-las contribui para aperfeiçoar a formação desses futuros médicos.
Objetivo:
Avaliar atitudes dos internos de medicina frente à prática médica e a fatores associados em uma universidade pública brasileira.
Método:
Estudo transversal com 69 alunos, por meio de questionário estruturado e da Escala de Atitude (Colares, 2002). Foram realizados estatística descritiva, categorização da tendência atitudinal, análise de agrupamentos (clusters) e estatística F.
Resultados:
Média de idade foi 25,1±1,9 anos e 56,5% eram do sexo masculino. Os estudantes apresentaram atitudes positivas frente aos aspectos emocionais nas doenças orgânicas, atenção primária à saúde, contribuição do médico ao avanço científico da medicina e outros aspectos relacionados à atuação médica e às políticas de saúde, e apresentaram atitudes conflitantes frente à doença mental e negativas frente à morte.
Conclusão:
Os resultados mostram a necessidade de intervenções que visem a reduzir as atitudes conflitantes e negativas identificadas.
Palavras-chave:
estudantes de medicina; atitude; formação médica; relação médico-paciente