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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE MANEJO NA MODELAGEM DA CURVA DE RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO DE UM LATOSSOLO SOB DIFERENTES USOS E MANEJO DE PASTAGENS E MATA NATIVA

RESUMO

O estudo resistência do solo a penetração auxilia na compreensão do estado de compactação do solo, indicando a melhor forma de maneja-lo. O presente estudo teve por objetivo verificar a influência do tempo de manejo na modelagem das curvas de resistência do solo à penetração em Latossolo submetido a diferentes uso e manejo de pastagens e mata nativa em condições de campo, utilizando o procedimento de stepwise. O estudo foi realizado na região do Cerrado. Foram avaliados 5 sistemas de uso e manejo de pastagens e mata nativa: ILPF: integração lavoura-pecuária-floresta; ILP: integração lavoura-pecuária; P: Área de pastagem no sistema extensivo; MN: mata nativa; PIQ: piquete rotacionado. Foram avaliados os anos de experimentos 2012/13 e 2013/14. Para a obtenção dos modelos foi realizada uma análise com quatro variáveis independentes: umidade gravimétrica (X1), densidade do solo (X2), porosidade total (X3) e matéria orgânica (X4) e a variável dependente, resistência do solo à penetração (Y). Foi utilizado a análise de regressão múltipla por STEPWISE com F de 0,15. As equações que melhor estimaram a resistencia do solo a penetração foi a RP = 14,68 - 0,26 PT para a Mata Nativa na camada de 0,20 - 0,40 m com indices R2 de 0,97, no ano 1. Para o ano 2 a equação que melhor estimou a resistencia do solo a penetração foi obtida no tratamento PIQ, RP = - 15,94 - 0,29 PT + 15,87 DS + 0,05 MO, com R2 de 0,94. Ao longo de um ano os sistemas de manejos adotados proporcionaram melhora na qualidade física do solo. No segundo ano de experimento foi observada relação positiva da densidade do solo com a resistência do solo a penetração e negativa com umidade gravimétrica do solo.

Palavras-chave:
Compactação do solo; Densidade do solo; Porosidade total

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