RESUMO
A sociedade moderna passa por uma transição progressiva em direção a comportamentos ambientais menos prejudiciais, para promover a sustentabilidade. Este estudo avaliou a pegada de carbono associada a três formas de descarte aos resíduos de poda urbana: aterro sanitário (destino habitual), geração de eletricidade e geração de calor. O estudo de caso foi realizado na cidade de João Pessoa, Nordeste do Brasil. A metodologia de Avaliação de Ciclo de Vida foi aplicada aos insumos de materiais e energia associados a cada cenário de descarte de resíduo de poda urbana, e o método de avaliação de impacto selecionado foi o IPCC 2013 GWP 100ª, que expressa o impacto ambiental em termos de emissões de gases de efeito estufa. A partir das análises realizadas, concluiu-se que a prática atual (aterro sanitário) apresentou a maior pegada de carbono, dentro dos cenários estudados. O melhor cenário foi a utilização de resíduos de poda urbana para a geração de eletricidade, que apresentou uma pegada de carbono negativa (emissões evitadas).
Palavras-Chave:
Poda urbana; Avaliação de Ciclo de Vida; Destino de resíduos