RESUMO
Este artigo tem por objetivo analisar a competitividade brasileira das exportações dos produtos florestais, de 2008 a 2018. Os dados de importações e exportações de produtos florestais foram obtidos da Food and Agriculture Organization of the United Nations – FAO e para mensurar o comércio internacional utilizou os indicadores Vantagem Comparativa Revelada (VCR), contribuição ao saldo comercial (CSC) e Taxa de Cobertura (TC). Os principais resultados mostraram que o Brasil possui superavit na balança comercial de produtos florestais, sendo as exportações de celulose o principal. O VCR brasileiro de produtos florestais foi classificado de moderada a forte e, entre os agregados de produtos florestais, a celulose foi forte, os painéis de madeira de fraco a moderado, papel e papelão fraco, madeira serrada de fraco a não expressivo e a madeira industrial e madeira para energia não expressivo. Por meio do CSC brasileiro de produtos florestais, todos agregados possuem vantagem comparativa, com exceção da madeira para energia. O TC brasileiro foi forte para painéis de madeira, madeira serrada, madeira industrial, celulose, sendo os mais expressivos em ordem decrescente, respectivamente. Conclui-se que as exportações brasileiras apresentam vantagens comparativas e tem competitividade no mercado internacional.
Palavras-Chave:
Economia Florestal; Indicadores de Competitividade; Balança comercial