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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Tectona grandis LINN F.

RESUMO

Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do período entre coleta/preparo e estaqueamento na sobrevivência e enraizamento de miniestacas de clones de Tectona grandis. O delineamento experimental foi em arranjo fatorial (4 x 7), considerando quatro clones (Carapá, Ipê, GU5 e TB7) que são parte do programa de melhoramento genético da empresa Agrícola VerdeNovo, selecionados em Mato Grosso, Brasil. Com sete períodos de tempo (tratamentos) entre a coleta/preparado e o estaqueamento das miniestacas (0, 1, 2, 4, 8, 12 e 16 horas), em delineamento estatístico de blocos ao ocaso, com três repetições e parcelas de 16 miniestacas. Avaliaram-se a sobrevivência e o enraizamento de miniestacas na saída da casa de vegetação (30 dias após estaqueamento) e da casa de sombra (40 dias após estaqueamento), o crescimento em altura e diâmetro do colo, a biomassa da parte aérea e do sistema radicular aos 55 dias após estaqueamento. Os resultados evidenciam que não há influência significativa do intervalo de tempo, entre coleta/preparo e estaqueamento de miniestacas de teca, na sobrevivência e no enraizamento dos quatro clones estudados. Foi constatada a existência de efeito genotípico no enraizamento dos quatro clones avaliados, os quais obtiveram altas percentagens de sobrevivência e de enraizamento na saída da casa de vegetação (93% e 90% respetivamente), assim como sobrevivência na saída da casa de sombra (88,%).

Palavras-Chave:
propagação vegetativa; silvicultura clonal; teca

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