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BIOMASSA DE DOIS CLONES DE Eucalyptus (E. grandis × E. urophylla) IRRIGADOS COM ÁGUA SALINA

RESUMO

O uso de água salina para irrigação depende de estratégias que incluem a seleção de cultivares tolerantes ao sal e a lixiviação de sais das zonas próximas às raízes. Um experimento em casa de vegetação foi realizado para avaliar o crescimento inicial e a produção de biomassa de dois clones de Eucalyptus (CO 865 e CO 1407), provenientes do cruzamento entre o E. grandis × E. urophylla, irrigados com água salina e sob diferentes frações de lixiviação. Os tratamentos foram organizados em blocos casualizados, com quatro repetições e arranjados em esquema fatorial 4 × 2 + 2, sendo quatro frações de lixiviação (3, 10, 20 e 30 % da demanda hídrica da cultura para plantas irrigadas com água salina), dois clones de Eucalyptus (VCC 865 e CO 1407), e dois tratamentos adicionais, um para cada clone, irrigados convencionalmente com água doce. As avaliações foram realizadas aos 114 dias após o transplante. A salinidade do solo diminuiu com o aumento da fração de lixiviação onde o clone VCC 865 foi cultivado, no entanto, a produção de massa seca das folhas foi menor nos tratamentos irrigados com água salina. Em comparação com as plantas irrigadas com água doce, a irrigação com água salina resultou em menores: diâmetro da copa, número de folhas, massa seca de folhas, massa seca de raiz, massa seca de parte aérea, relação parte aérea/raiz e peso seco total da planta. No geral, o clone de Eucalyptus VCC 865 teve melhor desempenho sob irrigação salina do que o CO 1407.

Palavras-Chave:
Condutividade Elétrica; Eucalyptus spp; Tolerância

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