RESUMO
Os produtos químicos não renováveis ainda são os mais utilizados para proteção da madeira, porém possuem aspectos negativos. Diversos problemas associados ao uso extensivo dessas substâncias são relatados, como a intoxicação de animais e plantas e contaminação ambiental. Isto tem levado à procura por métodos alternativos de controle que ocasionem menor impacto ao ambiente. Neste contexto, o uso de produtos naturais extraídos de diferentes plantas pode ser alternativa a esta atividade industrial. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência dos óleos de andiroba, copaíba e pinhão manso, puros ou enriquecidos com iodo (I2) para melhorar a resistência biológica da madeira de Pinus elliottii a fungos apodrecedores, causadores das podridões parda, branca e mole. Os óleos de andiroba e copaíba foram oriundos do estado do Pará e o de pinhão-manso da Paraíba. Foram realizados os ensaios de resistência ao apodrecimento acelerado em laboratório (fungos de podridão parda e branca) e ensaio de podridão mole. Na avaliação da eficiência, os óleos naturais foram empregados puros e enriquecidos com iodo sublimado. Foram avaliados os efeitos da volatilização e lixiviação na eficiência das soluções contra os fungos aprodrecedores. No ensaio biológico de apodrecimento acelerado, os óleos de andiroba e pinhão manso puros foram os menos eficientes no controle do fungo Trametes versicolor. No controle do fungo Postia placenta, a madeira tratada com o óleo de copaíba puro (situação normal) foi classificada como não resistente. No ensaio de podridão mole observou-se que com o aumento da concentração de iodo (I2) houve tendência de melhoria da resistência da madeira (situação normal).
Palavras-Chave:
Óleos vegetais; Fungos xilófagos; Ensaios biológicos