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Biomassas de espécies arbóreas em resposta a densidades de plantio e à competição interespecífica

Existe interesse na recuperação de áreas degradadas da Caatinga com o plantio de árvores. Experimentos (E1, E2 e E3) foram realizados, em blocos ao acaso com três, três e cinco repetições, respectivamente, para avaliar as biomassas da parte aérea: a) da gliricidia (G) e sabiá (S), em resposta à densidade de plantio; b) da G, S e nim (N) em competição; e c) da G e S em experimento agroflorestal. E1 foi realizado com parcelas subdivididas, com densidades de plantio (400, 600, 800, 1.000 e 1.200 plantas ha-1) nas subparcelas. E2 foi um fatorial com as seguintes parcelas: GGG, NGN, SGS, NNN, GNG, SNS, SSS, GSG e NSN (cada letra representa uma fileira de plantas). E3 foi realizado com G e S em experimento agroflorestal. As árvores foram abatidas aos 54, 42 e 27 meses de idade, em E1, E2 e E3, respectivamente. Em E1, G foi superior à S nas biomassas frescas de caules e folhas, nas menores densidades, mas inferior quanto à biomassa fresca de ramos, na maioria das densidades. As espécies não diferiram quanto às biomassas médias secas de caules e folhas, mas G apresentou maior biomassa seca de ramos, na maioria das densidades. O aumento da densidade de plantio aumentou as biomassas frescas e secas de caules, ramos e folhas da S, mas reduziu essas características na G, à exceção da matéria seca de folhas, não influenciada pela densidade. Em E2, cada espécie comportou-se igualmente nas parcelas com a mesma espécie ou com espécies diferentes. As maiores biomassas frescas de caule foram apresentadas por G, as de ramos por G e as de folhas por G e N. As maiores biomassas secas de caules, ramos e folhas foram apresentadas por G, S e N, respectivamente. Em E3, G foi superior quanto às biomassas frescas de caules e folhas e biomassas secas de caules e ramos. Não houve diferenças entre espécies quanto às demais biomassas.

Azadirachta indica; Gliricidia sepium; Mimosa caesalpiniifolia


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