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EROSÃO HÍDRICA EM FLORESTA DE EUCALIPTO NO MUNICÍPIO DE OTACÍLIO COSTA (SC)

RESUMO

A erosão hídrica é o principal fator de degradação e redução da capacidade produtiva do solo, exigindo operações de manejo que minimizem as perdas de água e solo e ao mesmo tempo maximizem a produtividade da cultura. Com a pesquisa objetivou-se quantificar as perdas por erosão hídrica e, na água de enxurrada, determinar os teores e as perdas totais de P e K durante o desenvolvimento de eucalipto (Eucalyptus benthamii). O eucalipto foi plantado em três tipos de preparo do solo: mecanizado em sulcos na direção do declive (PMD); mecanizado em sulcos perpendiculares ao declive (PMC); e cova individual para cada planta (PSC), em um experimento no sul do Brasil sobre um Cambissolo Háplico. Observamos que o preparo mecânico do solo realizado na direção do declive é menos eficaz no controle das perdas de solo do que o mecânico realizado perpendicularmente ao declive e do que o manual em covas, nos quais as perdas de solo equivalem a 10% daquelas que ocorrem na direção do declive. Quanto ao controle das perdas de água, o preparo manual em covas é mais eficaz do que os dois preparos mecanizados. As maiores perdas de solo ocorrem no outono, com perdas 27 vezes maiores em relação às outras estações do ano, e as maiores perdas de água ocorreram no preparo mecanizado perpendicularmente ao declive e no preparo manual. As perdas de água variam menos do que as perdas de solo, independentemente do tipo de preparo de solo e da estação do ano. As perdas de fósforo e potássio pela água de enxurrada variam com os teores no solo, com o tipo de preparo do solo e com o momento de avaliação.

Palavras-Chave:
Manejo do solo; Perdas de água e solo; Silvicultura

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