RESUMO
Estudar o comportamento fisiológico e bioquímico de sementes de Myrcianthes pungens armazenadas em diferentes embalagens por até dez meses foi o objetivo deste trabalho. Sementes foram coletadas em Toledo, Pato Bragado e Marechal Cândido Rondon e armazenadas em câmara fria e seca (11 ºC e 6,3% UR) por dez meses. A cada avaliação além da determinação do teor de água, foram realizados teste de germinação (TG) e vigor índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de plântulas (CP) e massa de matéria seca de plântulas (MSP) e teste de tetrazólio (TZ). Utilizou-se a análise não paramétrica. Durante o armazenamento, o teor de água das sementes nas embalagens de plástico e vidro variou pouco, no entanto decresceu na embalagem de papel. A germinação manteve-se até os dez meses quando as sementes foram armazenadas em embalagens de plástico e por dois meses nas de vidro e papel. As variáveis IVG, CP e MSP apresentaram acréscimos e decréscimos ao longo do armazenamento. O TZ revelou que na embalagem de as sementes permaneceram viáveis até os dez meses, no vidro até dois meses e no papel até quatro meses. Sementes de Myrcianthes pungens com elevada qualidade inicial podem ser armazenadas em câmara fria e seca em sacos plásticos, mantendo a viabilidade e vigor pelo período de dez meses.
Palavras-chave:
Guabiju; Qualidade fisiológica; Armazenamento