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Avaliação por imagem de condições não obstétricas na gestação: o que todo radiologista deve saber

Resumo

Nas últimas décadas observou-se um aumento expressivo no número de exames de imagem realizados em pacientes gestantes. Este aumento inclui diferentes modalidades, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Entretanto, ainda se sabe pouco sobre os riscos que esses exames geram para o binômio mãe-feto, seja no contexto da utilização de radiação ionizante ou da utilização de diferentes meios de contraste. Ao se submeter pacientes grávidas a estudos por imagem, deve-se sempre respeitar os princípios de limitação do uso estabelecidos pela Comissão Internacional de Proteção Radiológica, visando a poupar a gestante e o feto de danos evitáveis. Ressalta-se que os potenciais efeitos deletérios sobre o feto se contrapõem aos danos causados pela não realização de um exame bem indicado, já que um diagnóstico protelado ou perdido pode ser ainda mais nocivo para a saúde materna e do próprio concepto. O objetivo deste artigo de revisão é esclarecer dúvidas sobre a segurança dos métodos de imagem durante o período gestacional, bem como identificar situações clínicas típicas que exigem decisões sobre a indicação e o planejamento otimizado dos exames de imagem.

Unitermos:
Gravidez/efeitos da radiação; Feto/efeitos da radiação; Emergências; Radiografia/efeitos adversos; Tomografia computadorizada/efeitos adversos; Proteção radiológica

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