Resumo
Objetivo: Nosso estudo teve como objetivo avaliar a frequência de infarto indefinido do miocárdio e identificar condições isquêmicas adicionais, avaliar a eficácia da ressonância magnética cardíaca (RMC) em grupos de risco e comparar os achados de imagem com eletrocardiograma (ECG) e dados laboratoriais em pacientes com doença renal terminal.
Materiais e Métodos: O presente estudo incluiu 20 pacientes encaminhados ao serviço de radiologia para realização de exames de RMC entre junho de 2010 e dezembro de 2011. As funções em repouso do ventrículo esquerdo e a avaliação do realce miocárdico precoce e tardio pelo contraste foram avaliadas em todos os pacientes. ECG e testes laboratoriais foram realizados em todos os indivíduos. Os pacientes foram clinicamente monitorados por um período médio de 18 ± 4 meses.
Resultados: Resultados patológicos foram observados em seis indivíduos (30%) do nosso grupo de pesquisa. Tecido cicatricial foi identificado como fator de alto risco em três pacientes (15%). Além disso, foi demonstrado que a hibernação representa um risco moderado em três pacientes (15%). Nenhuma patologia (de baixo risco) foi descoberta nos restantes 14 casos. Observou-se disparidade estatisticamente significante nas taxas de letalidade entre pacientes de grupos de alto e baixo risco (p < 0,05). Nenhum achado estatisticamente significante foi obtido no ECG e nas enzimas cardíacas.
Conclusão: Os resultados da nossa pesquisa indicam que a RMC é eficaz na categorização precisa de grupos de risco e na detecção de condições isquêmicas em pacientes, mesmo quando tais eventos não são demonstrados em ECG e exames laboratoriais.
Unitermos:
Ressonância magnética/métodos; Falência renal crônica; Meios de contraste/metabolismo; Infarto do miocárdio/diagnóstico
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