Figura 1.
Cistos simples epiteliais. RM ponderada em T2 nos planos axial (A) e coronal (B) mostra cistos de paredes finas de conteúdo fluido e homogêneo, podendo ser uniloculares ou conter até dois finos septos internos (setas).
Figura 2.
Doença de Caroli. Colangio-RM em projeção de intensidade máxima (A) exibe dilatações císticas multifocais das vias biliares intra-hepáticas (seta). O sinal do ponto central pode ser visto na sequência ponderada em T1, pós-contraste (B), representando um ramo portal em permeio à via biliar dilatada (seta), sendo bastante característico desta condição. C: Paciente com doença de Caroli, em que se observa uma combinação de dilatação da árvore biliar (seta) e rins espongiomedulares (asteriscos) na TC com contraste na fase pielográfica.
Figura 3.
Cistos ciliados na RM. Imagens no plano axial em T2 (A) e no plano coronal pós-contraste (B) mostram um cisto unilocular próximo à cápsula posterior do segmento hepático IV (setas), com conteúdo levemente espesso e sem componentes sólidos na fase pós-contraste. Em outro paciente, um cisto com localização semelhante é observado na imagem no plano axial ponderada em T2 (C), neste caso com nível líquido (seta), também sem realce detectável na imagem ponderada em T1 pós-contraste com subtração (D).
Figura 4.
Hamartomas biliares. US (A) mostra pequenos cistos com o típico artefato em cauda de cometa (seta). Sequências de RM ponderadas em T2 (B) e na colangio-RM (C) representam bem os múltiplos pequenos cistos hiperintensos distribuídos por todo o parênquima hepático.
Figura 5.
Doença hepática policística na RM. Nota-se que, assim como o acometimento renal, há uma tendência a aumento do volume do fígado pelos múltiplos cistos confluentes. Na imagem no plano axial ponderada em T2 (A), a maioria assume o aspecto de cistos simples, contendo nenhum ou finos septos internos (seta). Na imagem no plano coronal ponderada em T1 pós-contraste (B), embora não apresentem realce nodular, os cistos podem ter sinal variável (setas), em consequência do conteúdo hemático/hiperproteico.
Figura 6.
Cistos de origem traumática. A: Biloma. Uma volumosa coleção pericapsular (asterisco) é mostrada na região manipulada do domus hepático. Observar o conteúdo heterogêneo, com alguns focos gasosos, e as paredes espessas com realce, denotando um componente inflamatório. B: Seromas em sítios de nodulectomias. São exibidas pequenas coleções líquidas hipodensas e homogêneas (setas), um achado relativamente comum no contexto pós-operatório. C,D: Hematoma. Uma coleção hiperdensa e sem realce significativo é demonstrada no lobo hepático esquerdo (asterisco), contendo um pequeno foco de sangramento ativo na fase arterial (seta).
Figura 7.
Cistadenoma mucinoso em paciente do sexo feminino de 56 anos. A: RM no plano axial ponderada em T2 mostra um cisto multiloculado com paredes e septos espessos no segmento hepático IVa (seta). B: RM no plano axial ponderada em T1 pós-contraste exibe o realce de paredes e septos, sem nódulos murais evidentes.
Figura 8.
Metástase hepática de neoplasia neuroendócrina de delgado. Nas imagens no plano axial ponderadas em T1, antes (A) e após a injeção do contraste (B), observa-se uma lesão predominantemente liquefeita no lobo hepático direito, com conteúdo hemático e realce periférico grosseiro (setas). Reconstrução tomográfica no plano coronal (C) demonstra a lesão hipervascular primária no intestino delgado (círculo) e sua representação no espécime cirúrgico (D).
Figura 9.
Metástase hepática de carcinoma urotelial de bexiga. TC axial na fase pielográfica exibe a lesão primária vesical (A) e um padrão raro de metástases hepáticas de aspecto cístico (B,C), com realce praticamente restrito às suas paredes e septos irregulares (setas).
Figura 10.
Carcinoma hepatocelular cístico com necrose/degeneração cística (asterisco), confirmado por biópsia percutânea dirigida por TC.
Figura 11.
Sarcoma indiferenciado em criança de nove anos. A: RM demonstra uma volumosa massa (asterisco) heterogênea com marcada necrose, caracterizada pelo predomínio de hipersinal em T2 (A,B), às vezes formando níveis líquidos, além de lâminas hemáticas (seta em C) e realce predominantemente septal e periférico (seta em D).
Figura 12.
Abscesso hepático piogênico em paciente com dor abdominal, febre e leucocitose. Na RM, a coleção tem paredes espessas e hipersinal em T2 (seta em A), além de aspecto multiloculado e conteúdo com marcada restrição à difusão (B,C). TC do mesmo paciente (D,E) exibe o sinal do “duplo alvo” nas fases pós-contraste, caracterizado por uma borda interna hiperdensa circundada por um anel hipodenso (edema), este com realce tardio (setas).
Figura 13.
Cistos hidáticos tipos I e II. O tipo I apresenta-se na RM (A,B) como uma lesão uniloculada de paredes finas (asterisco) no lobo hepático direito, lembrando um cisto simples epitelial. O tipo II (C) é caracterizado por conter um aspecto multiloculado, com finos septos e “cistos-filhos” confluentes em seu interior (seta).
Figura 14.
Cistos hidáticos tipos III e IV. Na TC sem contraste (A) observa-se um cisto com centro difusamente calcificado (seta) no lobo hepático esquerdo e sua representação na peça cirúrgica (B), configurando um cisto hidático inativo (tipo III). RM coronal com imagem ponderada em T2 (C) mostra ruptura focal de um volumoso cisto hidático para a veia porta (seta), corroborada na TC com contraste (D). Tal aspecto representa a hidatidose angioinvasiva, um tipo raro de apresentação da doença, sendo classificada como tipo IV.
Figura 15.
Infecções hepáticas específicas. O abscesso amebiano é representado na TC com contraste (A) como uma coleção de paredes espessas e aspecto “em alvo” (asterisco) localizada no lobo hepático direito. Os microabscessos fúngicos se manifestam como múltiplas lesões hipodensas amplamente distribuídas pelo parênquima hepático (setas em B), simulando metástases, e na US (C) podem apresentar um nidus central e um halo externo hiperecogênicos, caracterizando o sinal do “olho de boi”.
Figura 16.
Cistos peribiliares. RM coronal ponderada em T2 (A) e axial ponderada em T1 na fase hepatobiliar (B) mostra múltiplos pequenos cistos de aspecto simples com uma distribuição periductal característica, que estão frequentemente associados a hepatopatia crônica.
Figura 17.
Hemangioma cavernoso gigante com nível líquido. Volumosa massa predominantemente liquefeita é vista no lobo hepático esquerdo. Notar o aspecto multiloculado com ecos internos (asterisco) na US (A) e múltiplas lojas com nível líquido na RM ponderada em T2 (B), apresentando realce predominantemente periférico (C), um padrão de apresentação atípico do hemangioma. O diagnóstico foi obtido mediante biópsia percutânea dirigida por US.