Resumo
Objetivo:
Promover pesquisas avançadas usando ressonância magnética (RM) no diagnóstico e rastreamento de osteoporose, procurando correlações entre os escores T medidos por absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA), valores de coeficiente de difusão aparente (ADC) na difusão e valores de intensidade de sinal ponderado em T1.
Materiais e Métodos:
Estudo prospectivo de mulheres na pós-menopausa sem contraindicações para RM e sem histórico de câncer que foram submetidas a DEXA 30 dias antes ou após o exame de RM. Um scanner 3.0-T foi utilizado para adquirir sequências sagitais direcionadas à coluna lombar.
Resultados:
Treze mulheres foram submetidas a DEXA e RM. Em dois casos, a RM foi interrompida precocemente. Portanto, a amostra final foi composta por 11 pacientes. Os valores de ADC e intensidade de sinal ponderado em T1 foram mais elevados nas pacientes com osteoporose. No entanto, no subgrupo de pacientes > 60 anos de idade com osteoporose, os valores de ADC foram menores e a intensidade do sinal ponderado em T1 foi ainda maior.
Conclusão:
É improvável que a RM substitua DEXA para a investigação diagnóstica da osteoporose no futuro próximo. Embora a difusão e o mapeamento ADC sejam úteis para a compreensão da fisiopatologia da osteoporose, acreditamos que as sequências ponderadas em T1 são mais sensíveis do que a difusão como meio de realizar uma análise qualitativa das alterações vertebrais.
Unitermos:
Osteoporose; Pós-menopausa; Corpo vertebral/patologia; Imageamento por ressonância magnética multiparamétrica/métodos; Medula óssea/patologia