Open-access Achados de ultrassom para o diagnóstico de atresia biliar em neonatos

Resumo

Objetivo:   Investigar e analisar os principais achados de imagem no ultrassom de abdome de pacientes com atresia de vias biliares.

Materiais e Métodos:   Estudo retrospectivo de 44 pacientes com quadro de colestase neonatal. Foram excluídos do estudo 18 pacientes que não tiveram diagnóstico final de atresia de vias biliares confirmado ou que se perderam acompanhamento clínico. Os principais achados no ultrassom foram: eixo longitudinal e morfologia da vesícula biliar, caracterizados pela ausência da mucosa hiperecogênica e seus contornos irregulares; cordão hiperecogênico; artéria hepática calibrosa; fluxo arterial subcapsular; cisto no porta hepatis; imagens lineares e hipoecoicas no interior do cordão hiperecogênico; e síndrome da poliesplenia.

Resultados:   Morfologia da vesícula biliar esteve presente em todos os pacientes estudados. Os principais achados no ultrassom foram alterações morfológicas na vesícula biliar e cordão hiperecogênico. Artéria hepática calibrosa foi o terceiro achado mais frequente, presente em 19 pacientes (73%), seguido de fluxo arterial subcapsular em seis (23%), cisto no porta hepatis em quatro (15%), imagens hipoecoicas arredondadas ou lineares no interior do cordão em três (11%) e síndrome da poliesplenia em três pacientes (11%).

Conclusão:   O ultrassom é o método diagnóstico de escolha na avaliação dos pacientes com colestase suspeitos para atresia de vias biliares, permitindo a suspeição e a indicação correta da laparotomia com colangiografia intraoperatória.

Unitermos:
Diagnóstico; Abdome/fisiopatologia; Vesícula biliar/fisiopatologia; Ultrassonografia/métodos; Atresia biliar/diagnóstico por imagem; Pediatria

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