Resumo
Objetivo:
Analisar a correlação entre a captação da cintilografia óssea e o tempo para recuperação de pacientes com fraturas de estresse na tíbia.
Materiais e Métodos:
Foram avaliados 21 atletas com suspeita clínica e o diagnóstico radiológico de fratura por estresse na tíbia (grupo 1) e 10 atletas assintomáticos (grupo 2). Todos os sujeitos submeteram-se a cintilografia óssea e ressonância magnética com intervalo máximo de sete dias entre as avaliações.
Resultados:
Índice quantitativo foi obtido usando a técnica da região de interesse, comparando pernas afetadas com não afetadas. A média de captação do 99mTc-MDP nos membros afetados foi significativamente diferente no grupo 1 (2,54 ± 0,77), comparado com o grupo 2 (1,05 ± 0,11) (p < 0,001).
Conclusão:
Em nossa amostra de atletas, os índices de captação obtidos pela cintilografia óssea proporcionaram um método objetivo para estimar o tempo de recuperação apropriado após uma fratura de estresse na tíbia.
Unitermos:
Fraturas da tíbia; Atletas; Fraturas de estresse; Cintilografia