Resumo
Objetivo: Investigar a viabilidade da técnica de ressonância magnética com fingerprinting (MRF) da bexiga e quantificar os tempos de relaxamento de T1 e T2 normais da parede vesical em voluntárias saudáveis antes e após micção.
Materiais e Métodos: Voluntárias sem sintomas do trato urinário inferior foram submetidas a exames pélvicos por MRF. Foram adquiridos cinco cortes axiais da bexiga antes e após micção. Regiões de interesse foram anotadas nos mapas de T1 do MRF: uma na parede anterior da bexiga e outra na parede lateral. As anotações realizadas nos mapas de T1 foram posteriormente copiadas para mapas de T2 co-registrados. Testes t de Student para amostras pareadas foram utilizados para comparar os valores de T1 e T2 antes e após micção.
Resultados: Oito voluntárias foram incluídas. Os tempos de relaxamento T1 médios pré-micção e pós-micção foram 1.575 ± 93 ms e 1.476 ± 138 ms, respectivamente. Os tempos de relaxamento T2 médios pré-micção e pós-micção foram 55 ± 21 ms e 53 ± 8 ms, respectivamente. Os tempos de relaxamento T1 pós-micção foram 6% inferiores aos tempos de relaxamento T1 pré-micção (p = 0,035).
Conclusão: A caracterização quantitativa das propriedades dos tecidos da parede vesical utilizando mapas de T1 e T2 derivados de MRF é viável. Nossos resultados podem servir como referência inicial para estudos que investiguem os tempos de relaxamento T1 e T2 em pacientes com distúrbios funcionais ou neoplásicos da bexiga.
Unitermos:
Voluntários saudáveis; Ressonância magnética; Bexiga urinária
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V, volunteer.
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