Resumo
Este estudo teve como objetivo revisar, sistematicamente, as melhores evidências disponíveis sobre o valor de corte em kPa para o rendimento diagnóstico da elastografia hepática por ultrassom em comparação com métodos de referência, como a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a biópsia hepática, além de avaliar a presença de carcinoma hepatocelular (CHC) e suas implicações no contexto clínico e diagnóstico. Uma busca utilizando os termos Medical Subject Headings foi realizada nas bases PubMed, Embase, Cochrane Library, Web of Science, Scopus e Lilacs para artigos publicados até 6 de junho de 2024. De 1.131 estudos, 33 foram considerados elegíveis e 8 atenderam aos critérios de qualidade usando as ferramentas “RTI Item Bank” e “QUADAS-2”, seguindo a estratégia PICO. A elasticidade média do parênquima hepático foi 18,77 kPa (IC 95%: 16,28-21,27) para a detecção de CHC em comparação à ressonância magnética. A elastografia hepática por ultrassom é uma ferramenta diagnóstica de baixo custo, acessível e não invasiva, capaz de estimar a elasticidade hepática em pacientes com CHC. No entanto, em razão da heterogeneidade desta revisão, mais estudos prospectivos são necessários para confirmar e padronizar um valor de corte em kPa para a triagem precoce do CHC, o que poderia melhorar os resultados dos pacientes, especialmente em ambientes com recursos limitados.
Unitermos:
Carcinoma hepatocelular; Técnicas de imagem por elasticidade; Neoplasias hepáticas/diagnóstico por imagem.
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