Acessibilidade / Reportar erro

A conectividade funcional extrínseca da rede de modo padrão em usuários de crack-cocaína

Resumo

Objetivo:

Este estudo teve como objetivo explorar a conectividade funcional da rede de modo padrão em usuários de crack-cocaína comparando-a a controles não usuários da mesma faixa etária.

Materiais e Métodos:

Usuários de crack-cocaína internados em abstinência por pelo menos quatro semanas e controles não usuários pareados por idade foram submetidos a ressonância magnética funcional em estado de repouso, enquanto descansavam com os olhos fechados. Depois do pré-processamento de dados, a rede de modo padrão foi definida por análise espacial de componentes independentes e análise de correlação baseada em sementes, por regiões de interesse centradas no córtex cingulado anterior ventral e no córtex cingulado posterior.

Resultados:

A conectividade funcional analisada por componentes independentes não foi diferente entre os usuários de crack- cocaína e os controles pareados por idade. No entanto, a análise de correlação baseada em sementes à procura de uma conectividade funcional métrica única entre regiões específicas do cérebro mostrou uma negatividade significativamente maior da conectividade entre o córtex cingulado anterior ventral e o lóbulo parietal superior esquerdo, quando comparada a controles pareados por idade.

Conclusão:

Os resultados sugerem que conectividades extrínsecas seletivas da rede de modo padrão relacionadas a funções motoras e executivas podem estar comprometidas na dependência de crack-cocaína.

Unitermos:
Transtornos relacionados ao uso de substâncias; Ressonância magnética/métodos; Encéfalo/fisiopatologia; Interpretação de imagem assistida por computador; Neuroimagem funcional

Publicação do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem Av. Paulista, 37 - 7º andar - conjunto 71, 01311-902 - São Paulo - SP, Tel.: +55 11 3372-4541, Fax: 3285-1690, Fax: +55 11 3285-1690 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: radiologiabrasileira@cbr.org.br