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Aspectos clínicos e radiológicos das anormalidades temporais bilaterais: ensaio iconográfico

Resumo

Os lobos temporais são vulneráveis a diversas doenças, incluindo processos infecciosos, imunomediados, degenerativos, vasculares, metabólicos e neoplásicos, de modo que lesões nessa região podem representar um desafio diagnóstico ao radiologista. Estruturas como a comissura anterior, o corpo caloso e a comissura hipocampal são responsáveis por interligarem os lobos temporais, favorecendo o acometimento bilateral em diferentes contextos clínicos. Este artigo utilizou-se da análise retrospectiva de casos do arquivo didático de um hospital universitário terciário e tem como objetivo ilustrar algumas das condições que acometem simultaneamente os lobos temporais, bem como definir alguns elementos de neuroimagem que podem ser úteis para o diagnóstico diferencial dessas doenças. Ilustramos os achados neurorradiológicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética de casos com diagnóstico confirmado de encefalite por herpes vírus humano tipo 1, neurotuberculose, encefalite autoimune, doença de Alzheimer, demência frontotemporal, esclerose temporal mesial bilateral, acidente vascular cerebral, kernicterus, leucoencefalopatia megalencefálica com cistos subcorticais, glioma de baixo grau e linfoma secundário, a fim de enfatizar a importância dos métodos de imagem para o diagnóstico diferencial.

Unitermos:
Lobo temporal/diagnóstico por imagem; Tomografia computadorizada; Ressonância magnética

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