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Biópsia percutânea de lesões ósseas guiada por tomografia computadorizada: taxas de definição diagnóstica e complicações* * Trabalho realizado no A.C.Camargo Cancer Center, São Paulo, SP, Brasil.

Objetivo:

Determinar taxas de definição diagnóstica e complicações da biópsia percutânea guiada por tomografia computadorizada (TC) de lesões ósseas suspeitas de malignidade.

Materiais e Métodos:

Estudo retrospectivo que incluiu 186 casos de biópsia percutânea guiada por TC de lesões ósseas no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2012. Todas as amostras foram obtidas usando agulhas de 8 a 10 gauge. Foram coletados dados demográficos, história de neoplasia maligna prévia, dados relacionados à lesão, ao procedimento e ao resultado histológico.

Resultados:

A maioria dos pacientes era do sexo feminino (57%) e a idade média foi 53,0 ± 16,4 anos. Em 139 casos (74,6%) a suspeita diagnóstica era metástase e os tumores primários mais comuns foram de mama (32,1%) e próstata (11,8%). Os ossos mais envolvidos foram coluna vertebral (36,0%), bacia (32,8%) e ossos longos (18,3%). Houve complicações em apenas três pacientes (1,6%), incluindo uma fratura, um caso de parestesia com comprometimento funcional e uma quebra da agulha necessitando remoção cirúrgica. Amostras de 183 lesões (98,4%) foram consideradas adequadas para diagnóstico. Resultados malignos foram mais frequentes nos pacientes com suspeita de lesão secundária e história de neoplasia maligna conhecida (p < 0,001) e nos procedimentos orientados pela PET/CT (p = 0,011).

Conclusão:

A biópsia percutânea guiada por TC é segura e eficaz no diagnóstico de lesões ósseas suspeitas.

Neoplasia óssea; Biópsia por agulha; Tomografia computadorizada; Radiologia intervencionista; Complicações


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