Resumo
Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar se a análise do sinal da veia central (SVC) e das lesões com anel paramagnético (LAP) em imagens de ressonância magnética (RM) baseadas em suscetibilidade pode diferenciar esclerose múltipla (EM) de migrânea.
Materiais e Métodos: Em um estudo observacional de centro único, realizamos uma análise transversal do SVC avaliando a proporção de lesões com SVC por indivíduo e a contagem absoluta de lesões utilizando os critérios de 3 (select3*) e 6 (select6*) lesões e LAP em participantes com EM e migrânea, utilizando exames cerebrais de RM de 3-T.
Resultados: O estudo incluiu 20 participantes com EM, 20 com migrânea e 20 controles saudáveis. A proporção de lesões apresentando SVC foi maior em indivíduos com EM (61,8%) do que em pacientes com migrânea (10,4%). As LAPs foram identificadas exclusivamente em pacientes com EM. A presença de pelo menos uma LAP e o critério select6* apresentaram o melhor desempenho diagnóstico nessa amostra.
Conclusão: A identificação do SVC e das LAPs em exames de RM de 3-T pode ser um biomarcador confiável para diferenciar EM de migrânea.
Unitermos:
Veias cerebrais/diagnóstico por imagem; Esclerose múltipla/diagnóstico; Transtornos de enxaqueca/diagnóstico; Neuroimagem/métodos; Ressonância magnética/métodos; Biomarcadores/análise.
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail



* P < 0.05. ** P < 0.01.
* P < 0.05.
* P < 0.05.