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Bases anatômicas para o bloqueio anestésico do nervo isquiático no nível do joelho Local da pesquisa: Universidade Federal de Alagoas, Maceió, AL, Brasil.

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:

Recentemente a feitura de bloqueio do nervo isquiático tem sido revista devido ao potencial benéfico para analgesia pós-operatória e satisfação dos pacientes após o advento da ultrassonografia. O objetivo deste estudo foi descrever as relações anatômicas do nervo isquiático na fossa poplítea para determinar a distância ideal em que a agulha deve ser posicionada para a feitura do bloqueio anestésico do nervo isquiático anterior a sua bifurcação em nervo tibial e fibular comum.

MÉTODO:

O trabalho foi feito por meio de dissecção de fossa poplítea de cadáveres humanos, fixados em formol a 10%, provenientes do Laboratório de Anatomia Humana dos departamentos de Morfologia da Universidade Federal de Alagoas e da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas. Obteve-se acesso ao nervo isquiático.

RESULTADOS:

Foram analisadas 44 fossas poplíteas. Observou-se a bifurcação do nervo isquiático em relação ao ápice da fossa. Houve bifurcação em 67,96% abaixo do ápice, 15,90% acima do ápice, 11,36% próxima ao ápice e 4,78% na região glútea.

CONCLUSÕES:

A bifurcação do nervo isquiático em seus ramos ocorre em vários níveis e a chance de se obter sucesso quando a agulha é usada entre 5 e 7 cm acima da fossa poplítea é de 95,22%.

Anatomia; Anestesia, condução; Nervo isquiático


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