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Danos foliares em um mangue na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil

Um trecho com 2 ha de mangue na Baía de Sepetiba foi estudado quanto ao dano foliar em Rhizophora mangle L., Avicennia schaueriana Stapf. & Leechman. e Laguncularia racemosa L. Foram reconhecidas 17 morfospécies de artrópodes causadoras de dano. A. schaueriana apresentou maior riqueza de morfoespécies danificadoras de folhas, seguida de R. mangle e L. racemosa. A area relativa de dano foi maior em L. racemosa e menor em R. mangle. Nossos resultados mostraram que 8,8% da área foliar do dossel do mangue estudado foi afetado pela predação. A perda de área foliar por herbivoria foi de 12,1%, 8,3% e 6,2% em L. racemosa, A. schaueriana and R. mangle, respectivamente. O consumo da borda da folha foi mais expressivo em L. racemosa and A. schaueriana, correspondendo a 82,2% and 56,3% de dano total na folha, respectivamente. Em R. mangle, o dano mais expressivo foi a necrose que correspondeu a 58,1% de toda a área de dano foliar.

Avicennia schaueriana; herbivoria; Laguncularia racemosa; mangrove; Rhizophora mangle


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