Em um grupo de Piaractus mesopotamicus (Wt = 650,4 ± 204,7 g, n = 10) foram determinados a ventilação branquial (<img src="http:/img/fbpe/rbbio/v60n2/a08vg.gif" alt="a08vg.gif (265 bytes)" align="absmiddle"> – mlH2O. min–1), a freqüência respiratória (fR – ciclos respiratórios. min–1) e o volume ventilatório (V T – mlH2O. ciclo respiratório–1) em normóxia e em resposta à hipóxia gradual. A fR foi mantida constante, em torno de 100 ciclos respiratórios. min–1, de normóxia até a tensão de O2 da água inspirada (PiO2) de 53 mmHg, abaixo da qual aumentou progressivamente, atingindo seus valores máximos (157,6 ± 6,3 ciclos respiratórios. min–1) em 10 mmHg. O V T aumentou de 1,8 ± 0,1 para 6,0 ± 0,5 e 5,7 ± 0,4 mlH2O. ciclo respiratório–1 nas PiO2 de 16 e 10 mmHg, respectivamente. A <img src="http:/img/fbpe/rbbio/v60n2/a08vg.gif" alt="a08vg.gif (265 bytes)" align="absmiddle"> aumentou de 169,3 ± 11,0 (normóxia) para 940,1 ± 85,6 mlH2O. min–1 na PiO2 de 16 mmHg, abaixo da qual também tendeu a diminuir. Um segundo grupo de peixes (29 to 1510,0 g, n = 34) foi utilizado para a avaliação das relações alométricas entre a ventilação e as dimensões das cavidades bucal e operculares. Na <img src="http:/img/fbpe/rbbio/v60n2/a08vg.gif" alt="a08vg.gif (265 bytes)" align="absmiddle"> máxima, o V T correspondeu a 93,2 ± 2,4% do volume bucal e 94,9 ± 2,3% de volume opercular, sugerindo que a <img src="http:/img/fbpe/rbbio/v60n2/a08vg.gif" alt="a08vg.gif (265 bytes)" align="absmiddle"> de P. mesopotamicus é limitada pelos volumes dessas cavidades durante hipóxia severa.
hipóxia; normóxia; parâmetros ventilatórios; volumes bucal e operculares; Piaractus mesopotamicus